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Casa Branca afirma que ataque a Rafah não ultrapassou linha vermelha

O ataque a Rafah no domingo provocou a morte de 45 pessoas, contudo os Estados Unidos afirmam que Israel já admitiu ter-se tratado de um "erro trágico".

Elizabeth Frantz/Reuters
29 de Maio de 2024 às 09:47
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A administração de Joe Biden assegurou esta terça-feira que está a acompanhar de perto a situação em Gaza, refutando contudo que o recente ataque a Rafah, que vitimou 45 pessoas no domingo, tenha feito parte de alguma operação especial militar e ultrapassado a linha vermelha definida pelo presidente norte-americano.

"Israel afirmou que se tratou de um erro trágico", sublinhou aos jornalistas o porta-voz do Conselho de Segurança Nacional, John Kirby.

"Indicámos que não pretendemos uma grande operação terrestre em Rafah, que tornasse difícil aos israelitas atacarem o Hamas sem causar danos consideráveis e potencialmente um grande número de mortes. Ainda não vimos isso", frisou o responsável, apontando que as operações de Israel ocorreram principalmente num corredor nos arredores de Rafah.

No domingo, um ataque aéreo de Israel sobre Rafah - no sul da Faixa de Gaza, onde milhares de palestinianos se encontram refugiados - provocou um incêndio de grandes proporções e a morte de, pelo menos 45 pessoas.

Imagens divulgadas por fontes no local mostram uma grande destruição e crianças carbonizadas e desmembradas, o que provocou uma onda de protestos de líderes globais e colocou em risco as negociações de cessar-fogo.

As Forças de Defesa de Israel (IDF) afirmaram ter como alvo militantes seniores do Hamas, contudo o presidente israelita, Benjamin Netanyahu, admitiu que "algo infelizmente correu tragicamente mal", assegurando que o incidente está a ser investigado.

Joe Biden tinha afirmado em março que Rafah era uma linha vermelha e este mês chegou a ameaçar suspender o envio de armas para Tel Aviv caso o território fosse atacado.
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