Notícia
Guerra em Gaza leva a contração de 20% do PIB de Israel
A economia israelita ainda cresceu 2% em 2023, mesmo com a contração de 20% no PIB nos últimos três meses do ano, depois da invasão do Hamas em outubro.
A economia israelita sofreu uma das maiores contrações de sempre, depois de a guerra em Gaza ter paralisado os negócios, forçado os cidadãos a abandonarem as suas casas e ter levado o exército a chamar milhares de militares reservistas.
O PIB de Israel, ajustado de sazonalidade, contraiu-se em 19,4% nos últimos três meses de 2023, segundo dados preliminares divulgados esta segunda-feira. As estimativas dos analistas ouvidos pela Bloomberg esperavam uma descida de 10,5%.
A guerra em Gaza, entre o Hamas e Israel, iniciou-se em outubro de 2023. Ainda assim, a economia israelita cresceu 2% no acumulado do ano passado, atingindo as projeções do banco central do país.
Esta leitura económica é a primeira desde o início da guerra e captura a extensão das disrupções numa economia de 520 mil milhões de dólares, após os ataques do Hamas a 7 de outubro.
Além da chamada de militares na reserva, que perfaziam cerca de 8% da força de trabalho total, a guerra levou a restrições semelhantes às que se registaram durante a pandemia de covid-19, levando a uma queda abrupta da produção industrial, do consumo, esvaziando escolas, escritórios e locais de construção.
Para 2024, a perspetiva do Banco de Israel é de um crescimento de 2%, ao passo que o Ministério das Finanças estima esse valor nos 1,6%.
O PIB de Israel, ajustado de sazonalidade, contraiu-se em 19,4% nos últimos três meses de 2023, segundo dados preliminares divulgados esta segunda-feira. As estimativas dos analistas ouvidos pela Bloomberg esperavam uma descida de 10,5%.
Esta leitura económica é a primeira desde o início da guerra e captura a extensão das disrupções numa economia de 520 mil milhões de dólares, após os ataques do Hamas a 7 de outubro.
Além da chamada de militares na reserva, que perfaziam cerca de 8% da força de trabalho total, a guerra levou a restrições semelhantes às que se registaram durante a pandemia de covid-19, levando a uma queda abrupta da produção industrial, do consumo, esvaziando escolas, escritórios e locais de construção.
Para 2024, a perspetiva do Banco de Israel é de um crescimento de 2%, ao passo que o Ministério das Finanças estima esse valor nos 1,6%.