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Guaidó agradece em Caracas o reconhecimento de 20 países europeus

O político considera que o reconhecimento é uma prova para todos os venezuelanos que acreditam na democracia.

Reuters
04 de Fevereiro de 2019 às 18:00
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Juan Guaidó, que se declarou Presidente interino da Venezuela no dia 23 de janeiro, reagiu esta segunda-feira numa conferência de imprensa sobre o reconhecimento dos vários países europeus da sua posição, em Caracas. "O reconhecimento de países como a França, Alemanha, Espanha, Reino Unido e Portugal, é reconhecimento daqueles que não deixaram de lutar pela democracia e liberdade da Venezuela", disse.

"Em nome da Venezuela e de todos aqueles que querem melhores condições vida, o meu profundo agradecimento ao reconhecimento por parte da União Europeia", agradeceu Juan Guaidó, rodeado de deputados da Assembleia Nacional.

20 dos 28 países-membros da União Europeia declararam apoiar o venezuelano como Presidente interino da Venezuela.

O político afirmou ainda que tem "a certeza absoluta de que o sacrifício dos venezuelanos valeu a pena".





Sobre a Itália, que não mostrou o seu apoio a Guaidó e refere que o governo do país "nunca reconheceu as eleições presidenciais de maio de 2018 e renova a necessidade de convocar o mais rapidamente eleições presidenciais", Guaidó assumiu que a Venezuela está à espera do país que, "à semelhança dos restantes da Europa, possa dar um passo positivo". "Gostaríamos muito de contar com o apoio de um país nosso irmão como o é a Itália", concluiu.



"Ontem reuni-me com a mãe de Jony, um rapaz assassinado por ser líder da sua comunidade", contou. "Em dos meses, irá nascer uma filha sem pai. Sem mais nada, o governo assassinou-o, tal como fez a 69 prisioneiros políticos. Quero dizer a esta mãe e a Jony que a sua luta não será em vão. Hoje o mundo não está do lado de Guaidó, mas sim dos vezenuelanos que querem reconstruir a democracia", assegurou Guaidó.

O venezuelano insistiu ainda na questão da ajuda humanitária: "Se não entrar ajuda humanitária, estaremos a condenar à morte muita gente", reforçou, pedindo aos militares que permitem a entrada da ajuda. "O momento é agora, soldado da pátria", disse.




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