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FMI: Guerra comercial entre EUA e China não beneficia ninguém

O FMI teme uma "redução de 0,5% do crescimento mundial para 2020 devido ao acréscimo de 25% das taxas aduaneiras sobre determinados produtos chineses pelos Estados Unidos".

Presidente do BCE: Christine Lagarde
EPA
24 de Junho de 2019 às 12:43
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A guerra comercial entre os Estados Unidos e a China não beneficiará quem quer que seja a longo prazo, advertiu hoje a diretora-geral do Fundo Monetário Internacional (FMI), Christine Lagarde, durante uma visita oficial à Malásia.

As perdas afetarão também os países que a curto ou médio prazo estão a encontrar oportunidades comerciais graças às tensões entre as duas potências económicas, afirmou Lagarde.

O FMI teme uma "redução de 0,5% do crescimento mundial para 2020 devido ao acréscimo de 25% das taxas aduaneiras sobre determinados produtos chineses pelos Estados Unidos", assegurou aos meios de comunicação social a política francesa.

A máxima representante do FMI expressou numa conferência de imprensa conjunta com a governadora do Banco Central da Malásia, Shamsiah Mohd Yunus, a sua "preocupação" com a escalada protecionista entre as duas potências, apesar de ter precisado que este ano "o crescimento não se verá reduzido" devido ao lento desenvolvimento da economia mundial.

Uma guerra comercial traduzir-se-á, segundo Lagarde, que participará este fim de semana no Japão na reunião do G20, em travagens dos investimentos, comércio e consumo, segundo a agência oficial malaia Bernama.

Qualquer passo para resolver a situação atual de tensões é positivo para a economia mundial, adiantou a responsável do fundo, que durante a visita à Malásia deverá encontrar-se com o primeiro-ministro do país, Mahathir Mohamad, e com o ministro da Economia, Lim Guan Eng, para debater medidas para combater a corrupção e outras políticas económicas.
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