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Exportações chinesas aceleram em novembro

Segundo dados divulgados hoje pelas alfândegas do país asiático, as exportações chinesas aumentaram 21,1% em novembro, face ao mesmo mês do ano anterior.

12– China (58,4)
07 de Dezembro de 2020 às 07:24
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As exportações da China aceleraram em novembro, devido à robusta procura externa, numa altura em que o país asiático é a única grande economia em pleno funcionamento, após ter superado a epidemia de covid-19.

Segundo dados divulgados hoje pelas alfândegas do país asiático, as exportações chinesas aumentaram 21,1% em novembro, face ao mesmo mês do ano anterior.

Trata-se de um ritmo de crescimento superior ao atingido em outubro, quando as exportações da China aumentaram 11,4%, em termos homólogos.

As importações da China aumentaram 4,5% em novembro, ligeiramente abaixo do crescimento alcançado em outubro, de 4,7%.

Segundo os dados da Administração Geral das Alfândegas da China, o excedente comercial do país asiático fixou-se em novembro nos 75,42 mil milhões de dólares (62 mil milhões de euros).

No total, nos primeiros 11 meses de 2020, o comércio internacional da China aumentou 1,8%, em termos homólogos, e atingiu 29,04 biliões de yuan (3,66 biliões de euros).

Entre janeiro e novembro deste ano, o comércio entre a China e os seus "cinco principais parceiros comerciais [Associação das Nações do Sudeste Asiático - ASEAN -, União Europeia, Estados Unidos, Japão e Coreia do Sul] aumentaram", detalharam as alfândegas, em comunicado.

A União Europeia representou 13,9% das trocas comerciais entre a China e o exterior naquele período. Entre janeiro e novembro, o comércio entre os dois lados aumentou 4,7%, em termos homólogos.

A China, onde os primeiros casos de covid-19 foram detetados, no final de 2019, foi o primeiro país a superar a doença, após ter adotado medidas restritas de prevenção, que incluíram isolar cidades com milhões de habitantes.

Após registar uma forte contração económica no primeiro trimestre do ano, a China recuperou, à medida que se tornou na única grande economia mundial a funcionar em pleno, permitindo às fábricas do país expandir a sua quota de mercado, numa altura em que concorrentes externos enfrentam restrições devido ao vírus.
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