Notícia
Ex-primeira-ministra dinamarquesa candidata à sucessão de Guterres na ONU
Depois de em Junho passado ter perdido o cargo de primeira-ministra da Dinamarca, Helle Thorning-Schmidt pretende agora ocupar a posição detida por António Guterres à frente da ACNUR. Guterres confirmou entretanto que não se recandidata à liderança da ACNUR.
04 de Setembro de 2015 às 15:25
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A ex-primeira-ministra dinamarquesa Helle Thorning-Schmidt apresentou esta sexta-feira, 4 de Setembro, a candidatura à sucessão de António Guterres no cargo de alto-comissário das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR).
Guterres foi nomeado alto-comissário em 2005 e foi reeleito cinco depois para um segundo mandato, que terminou em Junho passado.
Em Fevereiro, a assembleia-geral da ONU prolongou o mandato do ex-chefe do Governo português até final deste ano, devido à crise de refugiados em várias zonas do mundo.
A candidatura foi apresentada em Copenhaga, numa conferência de imprensa conjunta de Thorning-Schmidt com o actual primeiro-ministro dinamarquês, o liberal Lars Lokke Rasmussen, no cargo desde Junho, na sequência das legislativas.
Thorning-Schmidt, de 48 anos, dirigiu o executivo dinamarquês entre 2011 e 2015, e liderou o Partido Social-Democrata durante uma década, posto que abandonou na noite da derrota eleitoral.
No Outono passado, o Governo de centro-esquerda que Thorning-Schmidt liderava foi criticado pelo Alto-Comissariado da ONU para os Refugiados (ACNUR) depois de ter aprovado uma reforma das leis de concessão de asilo, que dificulta o reagrupamento familiar e concede autorizações de residência temporárias, de um ano, aos refugiados.
Guterres foi nomeado alto-comissário em 2005 e foi reeleito cinco depois para um segundo mandato, que terminou em Junho passado.
A candidatura foi apresentada em Copenhaga, numa conferência de imprensa conjunta de Thorning-Schmidt com o actual primeiro-ministro dinamarquês, o liberal Lars Lokke Rasmussen, no cargo desde Junho, na sequência das legislativas.
Thorning-Schmidt, de 48 anos, dirigiu o executivo dinamarquês entre 2011 e 2015, e liderou o Partido Social-Democrata durante uma década, posto que abandonou na noite da derrota eleitoral.
No Outono passado, o Governo de centro-esquerda que Thorning-Schmidt liderava foi criticado pelo Alto-Comissariado da ONU para os Refugiados (ACNUR) depois de ter aprovado uma reforma das leis de concessão de asilo, que dificulta o reagrupamento familiar e concede autorizações de residência temporárias, de um ano, aos refugiados.