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EUA aplicam sanções a mais de 700 entidades relacionadas com o Irão

As sanções ao Irão entraram esta segunda-feira em vigor, com os EUA a implementarem também sanções a mais de 700 entidades.

Reuters
05 de Novembro de 2018 às 15:09
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Mais de 700 entidades foram alvo de sanções, muitas pela primeira vez, revelaram o secretário de Estado, Michael Pompeo, e o secretário do Tesouro, Steven Mnuchin, aos jornalistas, em Washington.

 

A lista inclui 50 bancos iranianos, 200 entidades individuais, empresas iranianas que actuam no sector transporte marítimo e energia, entre outros. A medida agora anunciada eleva para 900 o número de alvos das sanções dos EUA relacionadas com o Irão, o número mais elevado de sempre, revelou o Departamento do Tesouro dos EUA.

 

A "pressão financeira sem precedentes sobre o Irão deve deixar claro ao regime iraniano que vão enfrentar isolamento financeiro e estagnação económica até que mudem o seu comportamento desestabilizador", afirmou Mnunchin, através de um comunicado.

 

Michael Pompeo salientou que a pressão dos EUA retirou do mercado mais de um milhão de barris de petróleo por dia e custou ao Irão 2,5 mil milhões de dólares em receitas. Isto desde Maio.

 

Os Estados Unidos activaram esta segunda-feira um novo pacote de sanções ao Irão – que implicam o fim das compras de petróleo a este país árabe, como forma de "castigar" Teerão pelas violações do acordo nuclear.

 

Para reduzir as exportações de petróleo do Irão a "zero", como pretende a administração Trump, a maior economia do mundo apelou a um boicote internacional, e promete bloquear o acesso ao sistema bancário e financeiro dos Estados Unidos a qualquer país que desrespeite esta imposição de acabar com as compras a Teerão.

 

Ainda assim, foram concedidas oito isenções: China, Índia, Itália, Grécia, Japão, Coreia do Sul, Taiwan e Turquia. Estes países ficam livres de sanções e poderão continuar a exportar petróleo do Irão. A decisão de isentar estes países foi tomada com o objectivo de facilitar a transição de fornecimento e evitar a desestabilização do mercado, explicou Michael Pompeo esta segunda-feira.

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