Notícia
Estado Islâmico reclama autoria de ataque em San Bernardino na Califórnia
O grupo terrorista Estado Islâmico (EI) no seu espaço radiofónico terem sido dois dos seus seguidores a perpetrar o ataque de quarta-feira em San Bernardino, Califórnia (EUA), em que morreram 14 pessoas.
"Não nos aterrorizarão", afirmou hoje, por sua vez, o presidente de EUA, Barack Obama, na sua mensagem radiofónica semanal, na qual também reconheceu a possibilidade de os atacantes poderem ter sido radicalizados.
Este anúncio ocorreu horas depois de o director assistente do FBI en Los Angeles, David Bowdich, ter informado que o tiroteio está a ser investigado como tendo-se tratado de um "um acto de terrorismo" e de vários meios terem revelado que um dos autores tinha ligações ao EI.
"Estamos, a partir de agora, a investigar estes acontecimentos horríveis na hipótese de um acto terrorista. Temos provas que mostram que [os autores] fizeram uma minuciosa preparação", afirmou David Bowdich, um responsável do FBI em Los Angeles.
Em paralelo, uma agência noticiosa próxima do grupo extremista Estado Islâmico (EI) afirmou hoje que os autores do massacre eram "partidários" de um grupo 'jihadista'.
"Dois aderentes do Estado Islâmico atacaram o centro em, San Bernardino, na Califórnia, abrindo fogo no interior do local e matando 14 pessoas e ferindo mais 17 antes de se porem em fuga", indica a agência Aamaq.
Os dois atacantes, um casal de muçulmanos, foram de seguida mortos pela polícia. Diversos media norte-americanos referiram que a mulher terá jurado obediência no Facebook a Abu Bakr al-Baghdadi, o autoproclamado chefe do EI.