Notícia
Dez pessoas morreram em protestos no Irão
A televisão estatal iraniana disse hoje que 10 pessoas foram mortas durante os protestos no Irão e que as forças de segurança do Estado conseguiram impedir que "manifestantes armados" tomassem de assalto esquadras de polícia e bases militares, segundo a AP.
01 de Janeiro de 2018 às 12:12
O Irão tinha avisado este domingo que os manifestantes "pagarão o preço" pelos protestos, depois de uma nova noite de manifestações contra o poder no país, onde duas pessoas foram mortas e dezenas de outras foram detidas.
"Aqueles que destroem a propriedade pública, criam desordem e agem ilegalmente devem responder pelas suas ações e pagar o preço. Agiremos contra a violência", afirmou o ministro do Interior iraniano, Abdolreza Rahmani Fazli no domingo.
Os protestos tiveram início nos dias anteriores, alastrando a várias cidades iranianas, e são já considerados os maiores desde 2009. A situação económica débil do país, com elevado desemprego, é apontada como uma das causas do descontentamento.
Segundo relatam as agências internacionais, nas manifestações têm sido derrubadas e queimadas faixas com a figura do ayatollah Ali Khamenei. Desde a revolução islâmica de 1979 que não se viam protestos a exigir o fim do regime dos ayatollah, com alguns manifestantes a pedirem o regresso do Xá, que vive no exílio.
O Governo bloqueou no domingo o acesso às redes sociais por considerar que estas estavam a contribuir para o incitamento à violência.
O Presidente iraniano, Hassan Rouhani, afirmou no domingo à noite, em declarações transmitidas pela televisão, que "as pessoas têm o direito a fazer críticas", mas que não serão permitidos comportamentos ilegais. Criticar é diferente de violência e destruição de propriedade pública, disse.
Segundo as autoridades foram detidas 200 pessoas durante os protestos em Teerão. A informação sobre o resto do país, onde as manifestações foram até maiores, é escassa.
"Aqueles que destroem a propriedade pública, criam desordem e agem ilegalmente devem responder pelas suas ações e pagar o preço. Agiremos contra a violência", afirmou o ministro do Interior iraniano, Abdolreza Rahmani Fazli no domingo.
Segundo relatam as agências internacionais, nas manifestações têm sido derrubadas e queimadas faixas com a figura do ayatollah Ali Khamenei. Desde a revolução islâmica de 1979 que não se viam protestos a exigir o fim do regime dos ayatollah, com alguns manifestantes a pedirem o regresso do Xá, que vive no exílio.
O Governo bloqueou no domingo o acesso às redes sociais por considerar que estas estavam a contribuir para o incitamento à violência.
O Presidente iraniano, Hassan Rouhani, afirmou no domingo à noite, em declarações transmitidas pela televisão, que "as pessoas têm o direito a fazer críticas", mas que não serão permitidos comportamentos ilegais. Criticar é diferente de violência e destruição de propriedade pública, disse.
Segundo as autoridades foram detidas 200 pessoas durante os protestos em Teerão. A informação sobre o resto do país, onde as manifestações foram até maiores, é escassa.