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Departamento de Estado dos EUA divulga mails "secretos" de ajudante de Clinton

Alguns dos e-mails encontrados no ‘laptop’ do antigo representante (membro do Câmara dos Representantes do Congresso dos Estados Unidos) Anthony Weiner estavam marcados como sendo secretos ("classified").

12º Hillary Clinton, 404 notícias - A democrata que perdeu as eleições para Donald Trump é uma das personalidades estrangeiras mais citadas nas notícias do Negócios
Reuters
30 de Dezembro de 2017 às 19:00
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O Departamento de Estado norte-americano divulgou hoje e-mails de Huma Abedin, uma conselheira de topo da ex-secretária de Estado democrata Hillary Clinton, encontrados pelo FBI no computador pessoal do seu marido.

 

Alguns dos e-mails encontrados no ‘laptop’ do antigo representante (membro do Câmara dos Representantes do Congresso dos Estados Unidos) Anthony Weiner estavam marcados como sendo secretos ("classified").

 

Desconhece-se, por enquanto, se os documentos eram secretos quando foram mandados para Huma Abedin ou apenas quando o Departamento de Estado estava a preparar-se para os divulgar.

 

Os emails foram divulgados na sequência de um pedido judicial nesse sentido, ao abrigo do Freedom of Information Act (Lei da Liberdade de Informação), apresentado pelo grupo conservador Judicial Watch.

 

O Departamento de Estado afirmou que costuma "rever cuidadosamente o conteúdo dos registos pedidos através da lei para determinar se alguma informação é sensível ou secreta". O mesmo organismo, que corresponde ao Ministério dos Negócios Estrangeiros, acrescentou que os documentos continham informação secreta que foi suprimida.

 

O FBI encontrou milhares de e-mails trocados entre Hillary Clinton e Abedin enquanto estava a investigar o computador de Weiner, envolvido num caso de troca de mensagens de cariz sexual com uma estudante de liceu.

 

Weiner foi formalmente acusado criminalmente.

 

Esta descoberta levou ao anúncio do antigo director do FBI James Comey em Outubro de 2016, em plena campanha para as presidenciais, de que iria reabrir a investigação quanto ao uso de um servidor privado por parte de Clinton.

 

Clinton usou um servidor privado enquanto era secretária de Estado, a chefe da diplomacia norte-americana na administração Obama.

 

Depois, a dois dias do dia das eleições (nas quais Clinton perdeu para Donald Trump), o FBI declarou que não havia nada de novo nos e-mails. Clinton considerou que o anúncio de Comey foi o "factor determinante" na sua derrota.

 

Comey disse depois que o FBI tinha concluído que nem Weiner nem Abedin tinham cometido qualquer crime relacionado com os seus e-mails.

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