Notícia
Declaração juramentada das buscas a Trump vai ser divulgada
Juiz ordenou divulgação, mas com partes rasuradas e redigidas para proteger elementos da investigação, como testemunhas e agentes federais. Declaração descreve as provas que os procurados acreditam ter para terem pedido as buscas a casa de Trump.
25 de Agosto de 2022 às 22:25
Um juiz federal da Florida ordenou, esta quinta-feira, que o Departamento de Justiça torne pública uma versão com as informações confidenciais editadas da declaração juramentada que sustentou as buscas do FBI à casa do ex-presidente Donald Trump. Esta divulgação, embora ocultando alguns dados, pode dar novas informações sobre as buscas e a investigação que decorre contra Trump.
O juiz Bruce Reinhart ordenou que o documento deve ser libertado ao meio dia (16h, em Lisboa), na sexta-feira. Esta ordem surgiu horas depois de um porta-voz do Departamento de Justiça ter confirmado que os procuradores tinham submetido uma cópia selada da declaração com propostas de redação, ao juiz.
Este foi também o juiz que já tinha aprovado o mandado de buscas do FBI à casa de Mar-a-Lago, onde Trump vive desde que deixou a Casa Branca. A declaração juramentada descreve as evidências que deram aos procuradores a causa provável, motivando assim o pedido de um mandado de buscas.
Tendo em conta que esta declaração não vai ser revelada na íntegra, não é ainda claro quantos detalhes vai revelar. Na sua decisão, Reinhart admitiu que o Departamento de Justiça tinha razões válidas para querer manter algumas partes do documento secretas, incluindo a necessidade de proteger identidades de testemunhas e agentes federais, bem como a investigação governamental e estratégia e o material para o grande júri.
"O governo cumpriu a sua obrigação de mostrar que as redações propostas destinam-se apenas a servir o legítimo interesse governamental e a integridade de uma investigação em curso. E são a alternativa menos onerosa do que selar de toda a declaração juramentada", referiu o juiz na sua decisão.
Nas buscas à casa de Trump, o FBI apreendeu 20 caixas com 11 conjuntos de registos classificados, alguns com a designação "top secret". Em causa está uma investigação federal sobre se Trump removeu ilegalmente documentos da Casa Branca e os guardou depois de ter deixado a presidência a 21 de janeiro de 2021. E se tentou obstruir a investigação governamental.
Trump denunciou estas buscas como uma campanha política contra ele, o que levou o Procurador Geral dos EUA, Merrick Garland a confirmar a existência de uma investigação contra o ex-presidente e a pedir a divulgação do mandado de buscas e a lista dos itens apreeendidos. Este foi um passo sem precedentes, já que nos EUA as investigações em curso são mantidas em segredo de justiça.
O juiz Bruce Reinhart ordenou que o documento deve ser libertado ao meio dia (16h, em Lisboa), na sexta-feira. Esta ordem surgiu horas depois de um porta-voz do Departamento de Justiça ter confirmado que os procuradores tinham submetido uma cópia selada da declaração com propostas de redação, ao juiz.
Tendo em conta que esta declaração não vai ser revelada na íntegra, não é ainda claro quantos detalhes vai revelar. Na sua decisão, Reinhart admitiu que o Departamento de Justiça tinha razões válidas para querer manter algumas partes do documento secretas, incluindo a necessidade de proteger identidades de testemunhas e agentes federais, bem como a investigação governamental e estratégia e o material para o grande júri.
"O governo cumpriu a sua obrigação de mostrar que as redações propostas destinam-se apenas a servir o legítimo interesse governamental e a integridade de uma investigação em curso. E são a alternativa menos onerosa do que selar de toda a declaração juramentada", referiu o juiz na sua decisão.
Nas buscas à casa de Trump, o FBI apreendeu 20 caixas com 11 conjuntos de registos classificados, alguns com a designação "top secret". Em causa está uma investigação federal sobre se Trump removeu ilegalmente documentos da Casa Branca e os guardou depois de ter deixado a presidência a 21 de janeiro de 2021. E se tentou obstruir a investigação governamental.
Trump denunciou estas buscas como uma campanha política contra ele, o que levou o Procurador Geral dos EUA, Merrick Garland a confirmar a existência de uma investigação contra o ex-presidente e a pedir a divulgação do mandado de buscas e a lista dos itens apreeendidos. Este foi um passo sem precedentes, já que nos EUA as investigações em curso são mantidas em segredo de justiça.