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China recua nas tarifas sobre veículos americanos em Janeiro

Já é oficial: a China vai mesmo ceder e retirar as tarifas que havia imposto sobre os automóveis na sequência da guerra comercial. A este anúncio, espera-se que se siga o da suspensão das tarifas que os Estados Unidos tinham preparadas para lançar em Janeiro.

Reuters
14 de Dezembro de 2018 às 14:30
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Já era esperado, mas o ministro das Finanças chinês veio esta sexta-feira, 14 de Dezembro, oficializar: a China vai retirar as tarifas sobre automóveis norte-americanos, numa tentativa de facilitar o fecho de um acordo comercial entre as duas maiores economias do mundo.

O Governo chinês compromete-se a que as tarifas adicionais que impôs sobre os veículos americanos fiquem sem efeito a partir do dia 1 de Janeiro. Estas tarifas ascendiam actualmente a 40%, depois de Xi Jinping ter optado por adicionar 25% - os quais serão agora removidos - aos anteriores 15%, uma adenda que serviu como retaliação a medidas semelhantes da parte dos Estados Unidos.

A cedência de Pequim acontece duas semanas após os presidentes de ambas as nações terem concordado em manter um período de tréguas de 90 dias. Durante a conferência do G20 na Argentina, onde foi fechado este pacto, Donald Trump apresentou esta concessão como uma das conquistas que obteve da conversa, mas a China não confirmou de imediato.

Da parte da Casa Branca, é esperado um anúncio semelhante esta sexta-feira. O Executivo americano tem, ainda, prevista a imposição de uma nova tranche de tarifas sobre o restante valor das importações chinesas, passando a incidir sobre o total.

O decorrer das negociações entre os dois países está ainda envolto em incerteza. Na próxima semana, os líderes chineses irão encontrar-se para discutir as políticas económicas do próximo ano, com o objectivo de definir uma estratégia para manter o crescimento, um evento que poderá ser relevante para o desenrolar das conversações.

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