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“China poderá recuperar mais cedo” que Alemanha, diz economista-chefe da Allianz GI

Stefan Hofrichter, economista-chefe da Allianz GI, considera que a "Alemanha está a sofrer ventos contrários cíclicos e estruturais" e que vai demorar algum tempo até ultrapassar esses desafios do que a China. Diz ainda que as medidas adotadas pelo banco central chinês são "menos enérgicas" mas estão já a estimular a economia.

Florence Lo/Illustration/Reuters
03 de Outubro de 2023 às 08:45
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O economista-chefe da Allianz GI, Stefan Hofrichter, considera que a China deverá recuperar mais rápido do que a Alemanha da atual crise. Em entrevista ao Jornal Económico, o economista alerta que a "Alemanha está a sofrer ventos contrários cíclicos e estruturais" e que vai demorar algum tempo até ultrapassar esses desafios.

Segundo o economista, "os ventos contrários cíclicos [da Alemanha] incluem o aumento das taxas de juro, bem como a fraqueza em importantes países parceiros comerciais, nomeadamente a China". Já os desafios estruturais vão desde a forte dependência da indústria automóvel, à elevada quota de exportação de países autocráticos que requer uma política de redução de risco, além dos desafios demográficos e da transição energética.

Já no caso da China, diz que os obstáculos estruturais prendem-se sobretudo com "o mercado imobiliário, o envelhecimento da sociedade e a intervenção governamental nos mercados privados". "Ciclicamente, a China poderá recuperar mais cedo, uma vez que o Governo e o Banco Popular da China já começaram a estimular a economia – mesmo que as medidas tomadas sejam menos enérgicas em comparação com o que vimos no passado", afirma.
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