Notícia
China avança com novas medidas para relançar setor imobiliário após crise na Evergrande
China conseguiu fechar um acordo para financiar o primeiro projeto imobiliário, apoiado pelo Estado, com base nas novas medidas de apoio ao setor. Financiamento foi conseguido com base na chamada "lista branca". Cidades chinesas apostam na flexibilização da compra de casas.
A China anunciou esta quarta-feira que foi fechado um acordo para financiar o primeiro projeto imobiliário apoiado pelo Estado, com base nas novas medidas de apoio ao setor. O anúncio surge numa altura em que o país enfrenta uma crise imobiliária sem precedentes, agravada pela liquidação da Evergrande.
O apoio financeiro foi conseguido através da chamada "lista branca de projetos", que consiste na listagem de projetos que podem ser elegíveis para apoio financeiro. Essa lista serve, assim, de guia às instituições financeiras no apoio ao setor, através de empréstimos, dívida e financiamento de capital, num contexto de falta de liquidez no setor imobiliário e de desaceleração da economia.
Em causa está um empréstimo no valor de 330 milhões de yuans (44 milhões de euros) para um empreendimento do Guangxi Beitou Industry & City Investment Group, apoiado pelo Estado, que foi aprovado poucos dias úteis depois que o Governo chinês ter anunciado o mecanismo de "lista branca de projetos". Além desse projeto, a região de Guangxi conta ainda com 107 empreendimentos elegíveis.
Essa "lista branca", que permitiu atrair apoio financeiro para o primeiro projeto imobiliário deste ano, faz parte de um novo pacote de medidas adotadas pelo Governo chinês para reabilitar o setor imobiliário. Essas somam-se aos apoios lançados no ano passado, que, ainda assim, não impediram que o mercado imobiliário terminasse 2023 com uma das maiores descidas no preço das casas novas em quase nove anos.
A implementação do apoio financeiro ao abrigo desse mecanismo está a ser acompanhada de perto pelo setor imobiliário, que desde meados de 2021 sofre uma crise sem precedentes, que resultou em milhares de casas inacabadas e em sucessivos incumprimentos por parte dos promotores, especialmente privados.
Esta semana, um tribunal de Hong Kong ordenou a liquidação da construtora chinesa Evergrande, depois de não ter conseguido chegar a acordo com os credores para reestruturar a dívida emitida além-fronteiras. A empresa acumula um passivo de quase 330 mil milhões de dólares (304 mil milhões de euros e entrou em incumprimento há dois anos, depois de ter sofrido problemas de liquidez.
A cidade de Chongqing, no sudoeste do país, também já apresentou uma "lista branca" de 314 projetos, com um total de 83 mil milhões de yuans (11 mil milhões de euros) em financiamento necessário.
Por outro lado, na tentativa de aumentar a procura, duas grandes cidades chinesas, Suzhou e Xangai, aliviaram também esta semana as restrições à compra de casas, seguindo o exemplo de Guangzhou.
O apoio financeiro foi conseguido através da chamada "lista branca de projetos", que consiste na listagem de projetos que podem ser elegíveis para apoio financeiro. Essa lista serve, assim, de guia às instituições financeiras no apoio ao setor, através de empréstimos, dívida e financiamento de capital, num contexto de falta de liquidez no setor imobiliário e de desaceleração da economia.
Essa "lista branca", que permitiu atrair apoio financeiro para o primeiro projeto imobiliário deste ano, faz parte de um novo pacote de medidas adotadas pelo Governo chinês para reabilitar o setor imobiliário. Essas somam-se aos apoios lançados no ano passado, que, ainda assim, não impediram que o mercado imobiliário terminasse 2023 com uma das maiores descidas no preço das casas novas em quase nove anos.
A implementação do apoio financeiro ao abrigo desse mecanismo está a ser acompanhada de perto pelo setor imobiliário, que desde meados de 2021 sofre uma crise sem precedentes, que resultou em milhares de casas inacabadas e em sucessivos incumprimentos por parte dos promotores, especialmente privados.
Esta semana, um tribunal de Hong Kong ordenou a liquidação da construtora chinesa Evergrande, depois de não ter conseguido chegar a acordo com os credores para reestruturar a dívida emitida além-fronteiras. A empresa acumula um passivo de quase 330 mil milhões de dólares (304 mil milhões de euros e entrou em incumprimento há dois anos, depois de ter sofrido problemas de liquidez.
A cidade de Chongqing, no sudoeste do país, também já apresentou uma "lista branca" de 314 projetos, com um total de 83 mil milhões de yuans (11 mil milhões de euros) em financiamento necessário.
Por outro lado, na tentativa de aumentar a procura, duas grandes cidades chinesas, Suzhou e Xangai, aliviaram também esta semana as restrições à compra de casas, seguindo o exemplo de Guangzhou.