Notícia
Biden: EUA com 100 milhões de vacinas e de cheques dentro de 10 dias
Discursando na Casa Branca para assinalar o início da campanha "Help is Here" ("Chegou a Ajuda"), Biden defendeu que as metas da vacinação e apoio financeiro à população, no âmbito do plano de estímulo aprovado na semana passada pelo Congresso, são "enormes".
16 de Março de 2021 às 07:41
Os Estados Unidos vão alcançar dentro de 10 dias as marcas de 100 milhões de doses de vacinas contra a covid-19 administradas e 100 milhões de cheques distribuídos, afirmou hoje o presidente norte-americano, Joe Biden.
Discursando na Casa Branca para assinalar o início da campanha "Help is Here" ("Chegou a Ajuda"), Biden defendeu que as metas da vacinação e apoio financeiro à população, no âmbito do plano de estímulo aprovado na semana passada pelo Congresso, são "enormes".
"Nos próximos 10 dias, atingiremos dois objetivos enormes. O primeiro é o de 100 milhões de vacinas nos braços das pessoas (...) e o outro é o de 100 milhões de cheques nos bolsos das pessoas. Vacinas dadas e dinheiro nos bolsos", disse Biden.
O objetivo dos 100 milhões de vacinas refere-se apenas ao período da nova Administração, que tomou posse em janeiro, não contando com 16 milhões de vacinas administradas durante a presidência de Donald Trump - no total, os Estados Unidos já aplicaram 109 milhões de doses de vacinas contra a covid-19.
Biden e a sua vice-presidente, Kamala Harris, irão deslocar-se a vários pontos do país nas próximas semanas, no âmbito da campanha "Chegou a Ajuda", para apresentar o pacote de estímulo aprovado pelo partido democrata no Congresso, no valor de 1,9 biliões de dólares (1,6 biliões de euros).
A Casa Banca anunciou na sexta-feira que os primeiros cheques e pagamentos de 1.400 dólares (1.172 euros) por pessoa previstos no plano de apoios e estímulos económicos começaram a ser recebidos.
Os primeiros pagamentos são enviados por transferência e "alguns destinatários vão começar a recebê-los no fim de semana e os outros durante a semana", indicaram a secretária do Tesouro e a administração fiscal, em comunicados de imprensa.
O número exato de beneficiários não foi especificado, mas o montante total pode ascender a 400 mil milhões de dólares.
Milhões de norte-americanos, cujos rendimentos anuais são inferiores a 75 mil dólares por pessoa ou 150 mil dólares por casal, vão receber um cheque de 1.400 dólares por adulto e por criança.
Hoje, Biden destacou outros benefícios como a extensão de pagamento de subsídio de desemprego para 11 milhões de pessoas, apoio a pequenas empresas, e alargamento da cobertura de despesas de saúde.
Questionado sobre se o seu antecessor deveria apelar à vacinação, numa altura em que as sondagens apontam para índices elevados de resistência à vacinação entre republicanos, Biden defendeu que seria mais importante que tal fosse feito por médicos e líderes de comunidades locais.
"Peço a todos os médicos, líderes religiosos e padres locais para que falem das razões que tornam importante que se tome esta vacina. E mesmo depois disso, até que todos estejam de fato vacinados, usem esta máscara", concluiu Biden.
A pandemia de covid-19 provocou, pelo menos, 2.654.089 mortos no mundo, resultantes de mais de 119,7 milhões de casos de infeção, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
Em Portugal, morreram 16.694 pessoas dos 814.513 casos de infeção confirmados, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
PDF (RN)//RBF
Lusa/Fim
Discursando na Casa Branca para assinalar o início da campanha "Help is Here" ("Chegou a Ajuda"), Biden defendeu que as metas da vacinação e apoio financeiro à população, no âmbito do plano de estímulo aprovado na semana passada pelo Congresso, são "enormes".
O objetivo dos 100 milhões de vacinas refere-se apenas ao período da nova Administração, que tomou posse em janeiro, não contando com 16 milhões de vacinas administradas durante a presidência de Donald Trump - no total, os Estados Unidos já aplicaram 109 milhões de doses de vacinas contra a covid-19.
Biden e a sua vice-presidente, Kamala Harris, irão deslocar-se a vários pontos do país nas próximas semanas, no âmbito da campanha "Chegou a Ajuda", para apresentar o pacote de estímulo aprovado pelo partido democrata no Congresso, no valor de 1,9 biliões de dólares (1,6 biliões de euros).
A Casa Banca anunciou na sexta-feira que os primeiros cheques e pagamentos de 1.400 dólares (1.172 euros) por pessoa previstos no plano de apoios e estímulos económicos começaram a ser recebidos.
Os primeiros pagamentos são enviados por transferência e "alguns destinatários vão começar a recebê-los no fim de semana e os outros durante a semana", indicaram a secretária do Tesouro e a administração fiscal, em comunicados de imprensa.
O número exato de beneficiários não foi especificado, mas o montante total pode ascender a 400 mil milhões de dólares.
Milhões de norte-americanos, cujos rendimentos anuais são inferiores a 75 mil dólares por pessoa ou 150 mil dólares por casal, vão receber um cheque de 1.400 dólares por adulto e por criança.
Hoje, Biden destacou outros benefícios como a extensão de pagamento de subsídio de desemprego para 11 milhões de pessoas, apoio a pequenas empresas, e alargamento da cobertura de despesas de saúde.
Questionado sobre se o seu antecessor deveria apelar à vacinação, numa altura em que as sondagens apontam para índices elevados de resistência à vacinação entre republicanos, Biden defendeu que seria mais importante que tal fosse feito por médicos e líderes de comunidades locais.
"Peço a todos os médicos, líderes religiosos e padres locais para que falem das razões que tornam importante que se tome esta vacina. E mesmo depois disso, até que todos estejam de fato vacinados, usem esta máscara", concluiu Biden.
A pandemia de covid-19 provocou, pelo menos, 2.654.089 mortos no mundo, resultantes de mais de 119,7 milhões de casos de infeção, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
Em Portugal, morreram 16.694 pessoas dos 814.513 casos de infeção confirmados, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
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Lusa/Fim