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Berlim: Rússia tem obrigação de pressionar separatistas ucranianos a libertar reféns

O ministro dos Negócios Estrangeiros alemão, Frank-Walter Steinmeier disse este domingo que a Rússia tem "a obrigação" de pressionar os separatistas pró-russos na Ucrânia a libertar os inspetores internacionais feitos reféns desde sexta-feira, avançou a AFP.

27 de Abril de 2014 às 21:59
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"A Rússia tem a obrigação de influenciar os separatistas para que os membros da missão internacional da Organização para a Segurança e Cooperação na Europa (OSCE) feitos reféns sejam libertados o mais depressa possível", declarou Steinmeier, em comunicado divulgado este domingo.

 

Na sexta-feira os separatistas ucranianos fizeram reféns elementos da missão de observação da OSCE na Ucrânia. Quatro dos observadores internacionais europeus são alemães, três dos quais pertencem às Forças Armadas.

 

O ministro da Administração Interna ucraniano adiantou que os observadores da OSCE (Organização para a Segurança e Cooperação na Europa) foram parados num posto de controlo rebelde quando se prepararam para entrar na cidade de Slavyansk.

 

Em todo o país, mas sobretudo na cidade de Slavyansk, controlada pelos rebeldes separatistas, os jornalistas que fazem a cobertura da crise na Ucrânia enfrentam uma crescente desconfiança e hostilidade por parte de ambos os lados do conflito, adiantou a AFP.

 

O jornalista americano Simon Ostrovsky, que trabalha para o site americano 'Vice News', foi libertado na quinta-feira pssada, depois de ter estado detido durante quatro dias pelos separatistas ucranianos de Slavyansk, que o apelidaram de "espião e provocador".

 

Ostrovsky contou ter sido espancado pelos seus captores, que lhe terão inicialmente amarrado as mãos e vendados os olhos. A partir daí foi "tratado normalmente" até ser libertado.

 

O jornalista americano disse ter encontrado no edifício onde esteve detido outros jornalistas, presos há mais tempo do que ele no edifício ocupados pelos separatistas. A OSCE reportou vários casos recentes de jornalistas ucranianos ou estrangeiros raptados ou agredidos.

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