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Arábia Saudita condena cinco pessoas à morte pelo assassinato do jornalista Jamal Khashoggi

Pelo menos oito pessoas foram esta segunda-feira condenadas pela morte do jornalista saudita. Khashoggi morreu a 2 de outubro de 2018 no consulado da Arábia Saudita em Istambul.

23 de Dezembro de 2019 às 10:26
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Um tribunal saudita condenou esta segunda-feira oito pessoas pelo assassinato do jornalista Jamal Khashoggi, avançou a Bloomberg. Cinco dos acusados foram condenados à morte e três a penas de prisão de 24 anos. 

Inicialmente, a Bloomberg avançou que tinham sido condenados os 11 suspeitos do assassinato de Khashoggi. Os outros três acusados foram ilibados neste processo.  

Em janeiro, o procurador-geral da Arábia Saudita tinha pedido a pena de morte para cinco dos 11 suspeitos acusados do assassínio do jornalista, no início do seu julgamento num tribunal de Riade.

Já em novembro de 2018, o Ministério Público saudita tinha anunciado que iria pedir pena de morte para cinco dos 11 suspeitos.

Jamal Khashoggi foi assassinado a 2 de outubro por agentes sauditas no consulado do reino em Istambul. O assassínio do jornalista crítico do poder em Riade teve impacto a nível mundial.

Após ter inicialmente negado a morte do jornalista, Riade indicou que ele tinha sido morto durante uma "operação fora de controlo" do Estado, supervisionada por dois altos responsáveis que foram destituídos depois. Ancara, no entanto, acusou os "mais altos níveis" do Estado saudita. Media turcos e norte-americanos, assim como a CIA, suspeitam que o príncipe herdeiro Mohammed bin Salman patrocinou a operação contra Jamal Khashoggi.

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