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Confinamentos na China ameaçam empresas europeias a operar no país

Pequim confinou algumas regiões chinesas, de forma a combater a propagação de novos casos de covid-19. A Câmara de Comércio da UE alerta para o facto de as empresas europeias poderem ser prejudicadas por esta medida.

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O confinamento decretado por Pequim em algumas regiões da China para combater o aparecimento de novos casos de covid-19 está a prejudicar a empresas europeias que trabalham no país, de acordo com o alerta dado esta quarta-feira pelo presidente da Câmara de Comércio da União Europeia, Joerg Wuttke, durante um evento que contou com vários membros da organização.

Embora algumas empresas do setor industrial tenham conseguido manter a produção, através de um sistema em que os funcionários são mantidos em espaços controlados e regularmente testados, mesmo assim têm havido dificuldades. "É muito, mas muito difícil", sublinhou a representante da Câmara de Comércio em Xangai, Bettina Schoen Behanzin.

 

Já o líder da organização para a região sul da China, Klaus Zenkel, lembrou que as empresas pequenas "correm o risco de entrar em insolvência se não conseguirem entregar o produto ao cliente".

 

Na semana passada, um estudo citado pela Bloomberg que já tinha revelado mais de metade das norte-americanas que operam na China, já deram de frente com interrupções nas cadeias de abastecimento. Na terça-feira, a China registou mais de 20 mil casos de covid-19, de acordo com os dados da Bloomberg. Para fazer frente a esta crise, Pequim tem confinado algumas regiões ou parte delas.

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