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China tenta limitar novos empréstimos no arranque do ano

As autoridades procuram impedir o sobreaquecimento do mercado, nomeadamente ao nível do imobiliário. O primeiro trimestre é, historicamente, dos mais fortes para a concessão de crédito na China.

Reuters
26 de Janeiro de 2017 às 07:53
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O banco central chinês (Banco Popular da China) pediu aos bancos locais que apertem o controlo nos créditos concedidos durante o primeiro trimestre deste ano, uma medida que estará relacionada com a tentativa de evitar a alavancagem excessiva das instituições de crédito da segunda maior economia do mundo.

De acordo com a Bloomberg, que cita fontes não identificadas próximas do assunto, as autoridades têm na mira sobretudo o crédito hipotecário, numa altura de forte valorização dos preços do imobiliário.

Com as medidas agora implementadas, é dito aos bancos que não aumentem o crédito a um ritmo superior ao verificado no último trimestre do ano passado nem concedam mais créditos que nesse período. 

Ao mesmo tempo que tentam manter o equilíbrio entre evitar a formação de bolhas especulativas, as autoridades procuram garantir a disponibilidade do financiamento necessário à porta da tradicional época de consumo associada ao início do ano novo lunar, que se celebra esta semana. O banco central recusou comentar.

A autoridade monetária pode vir a punir os bancos que não cumpram com as novas regras ao reduzir os juros pagos pelas reservas exigidas para depósito junto do banco central e obrigando a uma maior contribuição para os seguros de depósitos.  

Os bancos chineses concederam 12,65 biliões de yuan (1,71 biliões de euros) em novos créditos no ano passado, tendo sido mais de um terço dos empréstimos concedido no primeiro trimestre. O Bank of Communications Co. espera que o novo crédito possa atingir 1,82 biliões de euros este ano, o que constituiria um novo recorde.

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