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China espera um crescimento de 6,7% em 2016 e antevê "problemas" para 2017

O Governo chinês disse hoje esperar que o crescimento da sua economia em 2016 chegue aos 6,7%, taxa registada entre Janeiro e Setembro, e antecipou "problemas e contradições" para 2017.

25º - China. Posição em 2015 (22ª)
10 de Janeiro de 2017 às 07:50
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A informação foi avançada pelo Presidente da Comissão Nacional de Reforma e Desenvolvimento da China -- órgão de planificação económica --, Xu Shaoshi, que, numa conferência de imprensa, defendeu que a segunda economia mundial superou no ano passado "um ambiente económico interno e externo muito complexo".

 

"O nosso crescimento nos primeiros três trimestres (de 2016) foi de 6,7% e espera-se que no conjunto do ano seja de cerca de 6,7%", disse Xu, acrescentando que no ano passado foram criados mais de 13 milhões de novos empregos urbanos.

 

O responsável do departamento de planificação económica chinês explicou que no ano passado manteve-se o "novo normal" -- eufemismo usado pelas autoridades para se referirem a uma etapa de menor crescimento -- e que o país evoluiu no seu processo de transformação estrutural.

 

Nesse sentido, Xu assinalou que o consumo contribuiu para 71% do crescimento económico e que o consumo de energia por unidade de produto interno bruto baixou 5%, contribuindo para a progressiva retirada das indústrias mais poluentes.

 

Xu destacou que, apesar de a taxa de crescimento económico da China ser inferior à de há uns anos, estima-se que o PIB cresceu em cinco biliões de yuan (685.000 milhões de euros) em 2016, o que equivale ao seu tamanho total em 1994 ou a uma expansão de 10% em relação à cinco anos.

 

O dirigente chinês acrescentou que a contribuição do gigante asiático para o crescimento económico global "pode alcançar mais de 30%", pelo que antecipou que se manterá como o maior motor de crescimento mundial.

 

"Creio que estamos bem posicionados para responder aos riscos e desafios e para manter as fluidas operações da económica chinesa", disse Xu.

 

O presidente da comissão apontou o dedo à lenta recuperação da economia mundial após a crise financeira e à crescente incerteza no panorama global, que se juntam às dificuldades internas.

 

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