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China avança com novas medidas de apoio à economia

Medidas estarão dentro dos parâmetros de seis setores da economia, incluindo energia, viagens ou finanças. Uma das propostas é o aumento de voos domésticos e internacionais.

10.º Pequim: A capital chinesa fecha o Top 10 das cidades mais caras para os expatriados.
Qilai Shen
23 de Maio de 2022 às 13:50
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A China está a avançar com um pacote de estímulos à economia. Entre as principais propostas estão créditos fiscais para a indústria, que o Estado espera que resultem num retorno de cerca de 140 mil milhões de renminbis (20 mil milhões de euros à taxa de câmbio atual).

Já com o objetivo de aumentar o consumo e o investimento efetivo, a China vai reduzir o imposto sobre a compra de veículos de passageiros, no valor de 60 mil milhões de renminbis (ou seja, 8 mil milhões de euros).

No total são 33 medidas que vão ser adotadas pelo Governo de Pequim, com o objetivo de estabilizar a economia chinesa, de acordo com informação avançada pela Rádio Nacional da China e citada pelas agências internacionais.

Quanto às entradas e saídas do país, Pequim anunciou que pretende aumentar os voos domésticos e internacionais, bem como assegurar um aumento ligeiro do transporte de carga. Quanto a políticas relacionadas com cadeias de fornecimento - que têm estado sob forte pressão nos últimos meses -, vão ser adotadas medidas para retomar a produção, que ainda não são conhecidas.

Na energia, que tem também estado na ordem do dia devido à guerra na Ucrânia, o Estado chinês anunciou que pretende reforçar a segurança energética. É ainda esperado que as autoridades adiem pagamentos à segurança social, para pequenas empresas e alguns setores gravemente afetados pela pandemia até ao final deste ano.

Esta segunda-feira, em Pequim, o governo municipal estendeu a "recomendação" do trabalho a partir de casa, depois de ontem se ter atingido um máximo de 99 casos, isto numa altura em que a China continua com a política de "covid zero".
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