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O "arquitecto da nova América" é a personalidade de 2012

Podia ter sido Malala Yousafzai. Tim Cook. Mohamed Morsi ou Fabiola Gianotti. Mas não. A personalidade de 2012 é Barack Obama. Presidente dos Estados Unidos. "O arquitecto da nova América."

19 de Dezembro de 2012 às 17:28
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Não aconteceu muitas vezes na história da revista "Time", uma pessoa ser eleita duas vezes personalidade do ano. Aconteceu com Bill Clinton, em 1993 e 1998, Dwight D. Eisenhower, em 1945 e 1960, ou Winston Churchill, em 1941 e 1950. E apenas uma teve a honra de ser escolhida três vezes. Como aconteceu com o presidente norte-americano Franklin D. Roosevelt em 1933, 1935 e 1942.

 

Este ano, a Time escolheu Barack Obama como personalidade do ano. Tal como tinha feito em 2008. Ano em que o Senador do Illinois venceu a corrida presidencial, frente a um adversário de peso, John McCain, e se tornou no 44º presidente dos Estados Unidos.

 

"Numa das mais loucas eleições na história dos Estados Unidos, Barack Obama superou a falta de experiência, um nome engraçado, dois candidatos que são instituições políticas [John McCain e Hillary Clinton] e a divisão racial para se tornar no 44º presidente dos Estados Unidos", escreveu, em 2008, a revista "Time".

 

Cinco anos passados, sem o entusiasmo e a esperança que rodearam as eleições de 2008, Obama volta a fazer história. É o primeiro presidente norte-americano a ser reeleito com uma taxa de desemprego acima dos 7%. E "é o primeiro democrata em mais de 75 anos a alcançar, duas vezes, a maioria dos votos populares. Apenas outros cinco presidentes o conseguiram em toda a história norte-americana", recorda a "Time".

 

"Há muitas razões que explicam esta reeleição", refere a "Time", "mas a maior é, sem dúvida, as mudanças demográficas da Nação e a capacidade única de Obama para as capitalizar". "Quando o seu nome está nos boletins de voto, a próxima América – mais jovem e diversificada – vai votar. Em 2008, a taxa de votos de negros igualou, pela primeira vez, a taxa de votos de brancos, enquanto os votos latinos atingiram recordes. Em 2012, esta tendência repetiu-se, mesmo nos Estados não decisivos e onde a campanha de Obama estava menos organizada." "Quando as minorias voltam, isso significa que os jovens votam também, porque a próxima América é muito mais diversificada do que a anterior", escreve a "Time".

 

"Como presidente dos Estados Unidos, o meu poder é muitas vezes sobrestimado. Na verdade, o que temos é a capacidade de definir uma direcção", diz Obama à "Time". A revista acrescenta que Obama já ganhou o direito de definir essa direcção e aprendeu com a experiência como liderar o país. "Após quatros dos mais exigentes anos da história da nação, a oportunidade de deixar o cargo como um grande presidente – capaz de enfrentar a crise e construir uma nova coligação – continua ao seu alcance."

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