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Maduro ameaça tomada de “medidas drásticas” contra movimentos antigovernamentais

O chefe de Governo anunciou que vai tomar “medidas drásticas” contra os movimentos antigovernamentais cujos confrontos com as forças públicas já causaram 25 mortos.

Jorge Silva/Reuters
Negócios 13 de Março de 2014 às 14:03
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O chefe do Governo, Nicolas Maduro anunciou, esta quinta-feira, 13 de Março, que vai tomar “medidas drásticas contra os grupos de protesto que estão a causar desordem e a matar pessoas” citado pelo jornal de Caracas "El Universal”.

 

"O Presidente da República Nicolás Maduro, vai mandar reforçar o policiamento nas zonas de focos de violência nas próximas horas, assim como a detenção dos financiadores e apoiantes destes grupos violentos”, anunciou a ministra da Comunicação, Delcy Rodriguez, citada pela mesma publicação.

 

Segundo a ministra, o objectivo do Governo é "preservar a paz da República e dos seus cidadãos".

 

Nesta quinta-feira, 13 de Março, somaram-se mais três mortos aos 22 registados desde o início das mobilizações antigovernamentais de origem estudantil contra a inflação e falta de segurança e alimentos.

 

No entanto, os estudantes prometem manter os protestos, alegando que apesar do derramamento de sangue, as mobilizações estão a enfraquecer o país, segundo a agência Reuters.

 

O secretário de Estado dos Estados Unidos da América, John Kerry, reagiu apelando aos vizinhos da Venezuela que assumam a liderança mediando a situação e rejeitou as acusações que Maduro faz contra os EUA de que o país está a criar problemas contra a Venezuela.

 

“Tornamo-nos numa desculpa. Somos uma carta que eles jogam”, disse Kerry na Câmara dos Deputados. “Lamento que assim seja, “porque estamos muito abertos” precisamos de, “com esforço dizer: ‘não tem de ser assim’”, acrescentou, citado pela Reuters.

 

 

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