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Inflação nos EUA alivia de máximos de 40 anos e cai para 8,5% em julho

Após ter atingido inesperadamente um recorde desde finais de 1981 em junho, a inflação nos Estados Unidos recuou para 8,5% no mês passado, em termos homólogos. A descida foi maior do que o esperado pelos economistas.

Desde a guerra comercial com a China que as “yields” a dois anos não superavam as de 10 anos.
Mike Segar/Reuters
10 de Agosto de 2022 às 13:31
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A inflação nos EUA recuou dos 9,1% em junho - máximo desde novembro de 1981 - para 8,5% em julho, anunciou esta quarta-feira o Departamento do Trabalho norte-americano. O consenso dos analistas apontava para um valor de 8,7% para o índice de preços no consumidor (IPC).

A variação em cadeia (face ao mês anterior) foi nula, abaixo da subida de 0,2% antecipada pelos analistas.

A administração norte-americana indica que a inflação subjacente, que exclui os preços da energia e alimentos, cifrou-se em 5,9% em julho face a igual mês do ano passado, no mesmo nível do que o verificado em junho e abaixo dos 6,1% apontados pelos economistas.

O índice de preços da energia apresentou uma subida homóloga de 32,9%, abaixo dos 41,6% de junho.

No entanto, os preços dos produtos alimentares registaram um aumento de 10,9% nos últimos 12 meses, o valor mais elevado em 43 anos. Este número pode indiciar que as pressões inflacionistas estão a alastrar-se a vários setores da economia.

Ainda assim, os dados agora revelados constituem uma primeira vitória para a Reserva Federal (Fed) na sua luta para travar a escalada dos preços adotando subidas agressivas nas taxas de juro diretoras.

O recuo na inflação era crucial para a instituição liderada por Jerome Powell após a maior economia mundial ter entrado em recessão técnica, pelos padrões internacionais, ao registar dois trimestres consecutivos de contração.

                                            
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