Notícia
EUA expulsam 15 diplomatas cubanos
A saída, que deverá ocorrer nos próximos sete dias, é justificada com a dificuldade manifestada das autoridades cubanas em garantir a segurança do pessoal diplomático dos EUA em Havana depois de alegados ataques "misteriosos".
Os Estados Unidos ordenaram esta terça-feira, 3 de Outubro, a expulsão do território norte-americano de 15 diplomatas que prestam serviço na embaixada de Cuba em Washington.
A decisão da administração Trump segue-se à retirada de metade do pessoal diplomático dos EUA da embaixada de Havana, levada a cabo na semana passada depois de acusações das autoridades norte-americanas sobre alegados ataques "misteriosos" que afectaram a saúde dos diplomatas dos EUA.
O Departamento de Estado, em comunicado, justifica a decisão com a dificuldade manifestada pelas autoridades cubanas em proteger o pessoal da embaixada norte-americana no país "de acordo com as suas obrigações ao abrigo da Convenção de Viena." Washington dá sete dias para que Havana retire o pessoal diplomático abrangido.
Em causa estão situações ocorridas em Dezembro passado e que afectaram diplomatas norte-americanos e familiares que frequentam a embaixada em Havana, causando sintomas como perda de audição, tonturas, bem como problemas visuais e equilíbrio. Também há relatos de indivíduos que reportaram dores de cabeça, fadiga e dificuldades em dormir. Sem origem identificada, as autoridades dos EUA suspeitam que possam estar relacionados com um dispositivo sónico, uma toxina ou um vírus.
A ordem de expulsão é mais um passo levado a cabo pela nova administração norte-americana em contramão com as decisões tomadas pelo antecessor na Casa Branca, Barack Obama, que reaproximou EUA e Cuba ao fim de décadas de afastamento iniciado durante a Guerra Fria.
O Departamento de Estado frisa no entanto que a decisão não significa que os EUA atribuam os "ataques" às autoridades cubanas: "Continuamos a manter relações diplomáticas com Cuba e continuaremos a cooperar com Cuba enquanto prosseguimos na investigação a estes ataques," afirmou o secretário de Estado Rex Tillerson, citado pelo The New York Times.
A decisão da administração Trump segue-se à retirada de metade do pessoal diplomático dos EUA da embaixada de Havana, levada a cabo na semana passada depois de acusações das autoridades norte-americanas sobre alegados ataques "misteriosos" que afectaram a saúde dos diplomatas dos EUA.
Em causa estão situações ocorridas em Dezembro passado e que afectaram diplomatas norte-americanos e familiares que frequentam a embaixada em Havana, causando sintomas como perda de audição, tonturas, bem como problemas visuais e equilíbrio. Também há relatos de indivíduos que reportaram dores de cabeça, fadiga e dificuldades em dormir. Sem origem identificada, as autoridades dos EUA suspeitam que possam estar relacionados com um dispositivo sónico, uma toxina ou um vírus.
A ordem de expulsão é mais um passo levado a cabo pela nova administração norte-americana em contramão com as decisões tomadas pelo antecessor na Casa Branca, Barack Obama, que reaproximou EUA e Cuba ao fim de décadas de afastamento iniciado durante a Guerra Fria.
O Departamento de Estado frisa no entanto que a decisão não significa que os EUA atribuam os "ataques" às autoridades cubanas: "Continuamos a manter relações diplomáticas com Cuba e continuaremos a cooperar com Cuba enquanto prosseguimos na investigação a estes ataques," afirmou o secretário de Estado Rex Tillerson, citado pelo The New York Times.