Notícia
EUA anunciam sanções a 500 entidades russas. É o maior pacote desde início da guerra
O Presidente norte-americano tinha prometido um "importante" pacote de sanções contra a Rússia. Esta sexta-feira os Estados Unidos anunciaram medidas contra o setor financeiro e de defesa.
Os Estados Unidos anunciaram esta sexta-feira o maior pacote de sanções à Rússia desde a invasão da Ucrânia, que faz este sábado dois anos, numa resposta à morte do principal opositor político de Vladimir Putin, Alexei Navalny.
As novas sanções - desenhadas pelo Departamento do Tesouro e pelo Departamento do Comércio dos EUA - atingem mais de 500 pessoas e empresas e são uma nova tentativa de enfraquecer a economia russa. Um dos objetivos, clarificou Joe Biden, é limitar as receitas de Moscovo derivadas de recursos energéticos e reduzir a evasão às sanções já aplicadas nos vários continentes.
Entre as entidades sancionadas estão uma fabricante de drones militares e os seus responsáveis, o sistema de pagamentos russo Mir, e uma empresa especializada em impressões 3D. Foram ainda sancionados responsáveis militares russos suspeitos de estarem ligados à morte de Navalny.
Da lista fazem também parte empresas que fornecem instrumentos óticos e de navegação, bem como "software", "hardware" e baterias às forças militares russas. Algumas empresas sauditas, bem como chinesas, particularmente de "microchips", foram também sancionadas.
O New York Times indicia que foram ainda visadas duas das maiores empresas russas em termos de receitas. A SUEK, empresa de transportes e logística que serve o exército russo, e a Mechel, uma produtora de aço.
Com o Congresso em dificuldades para aprovar novos pacotes financeiros e militares de ajuda a Ucrânia, os Estados Unidos têm feito depender a sua ação contra a Rússia da aplicação de sanções. Ao anunciar as medidas esta sexta-feira, Biden reiterou os seus pedidos ao Congresso para que seja providenciado maior financiamento a Kiev.
"O falhanço em apoiar a Ucrânia neste momento crítico não vai ser esquecido", afirmou, em comunicado.
Ainda esta quinta-feira, a União Europeu anunciou o seu 13.º pacote de sanções contra a Rússia, tendo como alvo mais de 200 pessoas e entidades que têm apoiado o comércio de armas e feito negócio com o Kremlin.
Também o Reino Unido anunciou sanções contra empresas ligadas ao fornecimento da armamento à Rússia, bem como a seis oficiais russos responsáveis pela prisão do Ártico, onde morreu Alexei Navalny.
Apesar do elevado número de sanções anunciadas, permanece ainda pouco claro se estas novas medidas vão ter um impacto significativo não só na trajetória da economia russa, como na trajetória da guerra na Ucrânia.
Em discussão por parte dos Estados Unidos e da União Europa está ainda uma medida com vista a confiscar os ativos do Banco Central da Rússia, que rondam os 300 mil milhões de dólares, e atribuir esses fundos ao financiamento da guerra e reconstrução da Ucrânia.
"Fundamentalmente, não vamos fazer nada sobre os ativos soberanos russos até que consigamos decidir enquanto uma coligação", disse o vice-secretário do Tesouro Wally Adeyemo, referindo-se ao grupo das sete maiores economias mundiais. Há várias hipóteses ainda a serem estudadas acrescentou o responsável.
As novas sanções - desenhadas pelo Departamento do Tesouro e pelo Departamento do Comércio dos EUA - atingem mais de 500 pessoas e empresas e são uma nova tentativa de enfraquecer a economia russa. Um dos objetivos, clarificou Joe Biden, é limitar as receitas de Moscovo derivadas de recursos energéticos e reduzir a evasão às sanções já aplicadas nos vários continentes.
Da lista fazem também parte empresas que fornecem instrumentos óticos e de navegação, bem como "software", "hardware" e baterias às forças militares russas. Algumas empresas sauditas, bem como chinesas, particularmente de "microchips", foram também sancionadas.
O New York Times indicia que foram ainda visadas duas das maiores empresas russas em termos de receitas. A SUEK, empresa de transportes e logística que serve o exército russo, e a Mechel, uma produtora de aço.
Com o Congresso em dificuldades para aprovar novos pacotes financeiros e militares de ajuda a Ucrânia, os Estados Unidos têm feito depender a sua ação contra a Rússia da aplicação de sanções. Ao anunciar as medidas esta sexta-feira, Biden reiterou os seus pedidos ao Congresso para que seja providenciado maior financiamento a Kiev.
"O falhanço em apoiar a Ucrânia neste momento crítico não vai ser esquecido", afirmou, em comunicado.
Ainda esta quinta-feira, a União Europeu anunciou o seu 13.º pacote de sanções contra a Rússia, tendo como alvo mais de 200 pessoas e entidades que têm apoiado o comércio de armas e feito negócio com o Kremlin.
Também o Reino Unido anunciou sanções contra empresas ligadas ao fornecimento da armamento à Rússia, bem como a seis oficiais russos responsáveis pela prisão do Ártico, onde morreu Alexei Navalny.
Apesar do elevado número de sanções anunciadas, permanece ainda pouco claro se estas novas medidas vão ter um impacto significativo não só na trajetória da economia russa, como na trajetória da guerra na Ucrânia.
Em discussão por parte dos Estados Unidos e da União Europa está ainda uma medida com vista a confiscar os ativos do Banco Central da Rússia, que rondam os 300 mil milhões de dólares, e atribuir esses fundos ao financiamento da guerra e reconstrução da Ucrânia.
"Fundamentalmente, não vamos fazer nada sobre os ativos soberanos russos até que consigamos decidir enquanto uma coligação", disse o vice-secretário do Tesouro Wally Adeyemo, referindo-se ao grupo das sete maiores economias mundiais. Há várias hipóteses ainda a serem estudadas acrescentou o responsável.