Notícia
Economia dos EUA cresce mais que o previsto no terceiro trimestre
A primeira leitura sobre o desempenho do PIB da maior economia do mundo saiu melhor do que o esperado, crescendo 2,9% em termos anualizados em relação aos 2,6% previstos pelos analistas sondados pela Bloomberg.
A economia norte-americana terá crescido no terceiro trimestre a um ritmo mais do que duas vezes superior ao do trimestre anterior, superando as previsões dos analistas.
Na estimativa avançada divulgada esta sexta-feira, 28 de Outubro, sobre o desempenho do PIB da maior economia do mundo, o Departamento do Comércio estima que o produto interno bruto (PIB) tenha crescido 2,9% em termos anualizados, face aos 1,4% verificados entre Abril e Junho. Os analistas sondados pela Bloomberg apontavam para um avanço de 2,6%.
Os dados da economia norte-americana são divulgados cinco dias antes da antepenúltima reunião do ano da Reserva Federal e confirmam a leitura feita pela instituição liderada por Janet Yellen de um progresso lento mas consistente, que pode vir a suportar um novo aumento das taxas de juro aprazado para a reunião de Dezembro.
A sustentar a performance dos EUA esteve um aumento nas exportações que conseguiu sobrepor-se ao abrandamento verificado nos gastos de consumo do país (representativos de 70% do PIB), que somou 2,1%, abaixo do esperado e a um ritmo mais lento que no trimestre precedente.
Do lado das vendas ao exterior - que tiveram o maior contributo para o PIB desde o último trimestre de 2013, de 0,83 pontos percentuais do produto -, destaca-se um aumento súbito, e que o Departamento do Comércio refere ser extraordinário, da exportação de grãos de soja.
"A economia continua a avançar. (...) A procura interna é resistente, embora não esteja a ser espectacular," disse à Bloomberg Ryan Sweet, economista sénior da Moody's.
O investimento empresarial aumentou 1,2%, apesar da queda de 2,7% em termos homólogos nos gastos em equipamento, o quarto trimestre consecutivo de contracção para esta componente. Também em queda estão os gastos com construção de casas (menos 6,2%), enquanto o investimento público registou um incremento de 0,5%.
Além da proximidade à reunião da Reserva Federal, as estimativas de crescimento do produto - que serão confirmadas numa segunda leitura prevista para 29 de Novembro - surgem também a pouco mais de uma semana das eleições nos EUA.
(Notícia actualizada às 14:19)
Na estimativa avançada divulgada esta sexta-feira, 28 de Outubro, sobre o desempenho do PIB da maior economia do mundo, o Departamento do Comércio estima que o produto interno bruto (PIB) tenha crescido 2,9% em termos anualizados, face aos 1,4% verificados entre Abril e Junho. Os analistas sondados pela Bloomberg apontavam para um avanço de 2,6%.
A sustentar a performance dos EUA esteve um aumento nas exportações que conseguiu sobrepor-se ao abrandamento verificado nos gastos de consumo do país (representativos de 70% do PIB), que somou 2,1%, abaixo do esperado e a um ritmo mais lento que no trimestre precedente.
Do lado das vendas ao exterior - que tiveram o maior contributo para o PIB desde o último trimestre de 2013, de 0,83 pontos percentuais do produto -, destaca-se um aumento súbito, e que o Departamento do Comércio refere ser extraordinário, da exportação de grãos de soja.
"A economia continua a avançar. (...) A procura interna é resistente, embora não esteja a ser espectacular," disse à Bloomberg Ryan Sweet, economista sénior da Moody's.
O investimento empresarial aumentou 1,2%, apesar da queda de 2,7% em termos homólogos nos gastos em equipamento, o quarto trimestre consecutivo de contracção para esta componente. Também em queda estão os gastos com construção de casas (menos 6,2%), enquanto o investimento público registou um incremento de 0,5%.
Além da proximidade à reunião da Reserva Federal, as estimativas de crescimento do produto - que serão confirmadas numa segunda leitura prevista para 29 de Novembro - surgem também a pouco mais de uma semana das eleições nos EUA.
(Notícia actualizada às 14:19)