A economia norte-americana cresceu 2,8% no terceiro trimestre deste ano, de acordo com a segunda leitura do Bureau of Economic Analysis, confirmando a estimativa rápida divulgada no mês de outubro.

"O aumento do PIB real reflete principalmente os aumentos das despesas de consumo, das exportações, das despesas do governo federal e do investimento fixo não residencial", detalha o gabinete de estatística responsável pelo apuramento do produto interno bruto (PIB).

De acordo com a informação divulgada esta quarta-feira, o abrandamento da atividade económica face ao segundo trimestre "reflete principalmente uma desaceleração do investimento das empresas e uma maior diminuição do investimento das famílias. Estes movimentos foram parcialmente compensados por acelerações nas exportações, nas despesas de consumo e na despesa pública".

As depesas de consumo das famílias (personal consumption expenditure, ou PCE), o indicador preferido da Reserva Federal (Fed) para avaliar a evolução dos preços, registou uma variação homóloga de 1,5% no terceiro trimestre, abaixo dos 2,5% apurados para os três meses anteriores.

Já o PCE subjacente - que exclui bens alimentares e energia - teve uma revisão em vaixa de 0,1 pontos percentuais, para 2,1% face ao segundo trimestre.

A taxa de poupança das famílias norte-americanas - rácio face ao rendimento disponível - foi de 4,3% entre julho e setembro, uma queda de 0,5 pontos percentuais face aos três meses anteriores.