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Brasil: pela primeira vez sondagem dá empate técnico entre Bolsonaro e Haddad

Uma sondagem conhecida este domingo aponta, pela primeira vez, para um empate técnico entre os candidatos do PSL, Jair Bolsonaro, e do PT, Fernando Haddad. A primeira volta das eleições presidenciais acontece já no próximo dia 7 de Outubro.

Reuters
01 de Outubro de 2018 às 10:31
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Pela primeira vez, os candidatos Jair Bolsonaro (PSL) e Fernando Haddad (PT) aparecem tecnicamente empatados na corrida presidencial. A conclusão é de uma sondagem realizada pelo instituto MDA e encomendada pela Confederação Nacional do Transporte (CNT) que foi conhecida este Domingo. Bolsonaro aparece com 28,2% das intenções de voto e Haddad recolhe 25,2% das preferências dos entrevistados, segundo a Folha de São Paulo. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais para mais ou para menos, pelo que, considerando essa margem, Bolsonaro pode ter entre 26% e 30,4%. Já Haddad pode ter entre 23% e 27,4%.

 

Há cerca de uma semana, outra sondagem, esta efectuada pelo Ibope a pedido da Confederação Nacional das Indústrias (CNI), indicava Bolsonaro como o líder da corrida eleitoral à Presidência do Brasil com 27% das intenções de votos. Haddad aparecia então com 20% das intenções de voto.

 

Ciro Gomes (PDT) surge agora em terceiro lugar, com 9,4% e tecnicamente empatado com Geraldo Alckmin (PSDB), que registou 7,3%. Marina Silva (Rede), recolheu apenas 2,6% das intenções de voto. Esta última sondagem envolveu 2.002 pessoas nos dias 27 e 28 de Setembro em 137 municípios do Brasil.

 

A primeira volta das eleições brasileiras está marcada para 7 de Outubro, o próximo Domingo, e o candidato da extrema-direita tem aparecido à frente nas sondagens dos últimos meses. Na semana passada, o bispo Edir Macedo, dono da Rede Record e líder da Igreja Universal, afirmou no seu Facebook que vai apoiar Jair Bolsonaro na corrida presidencial. Um apoio de peso, sublinharam os jornais brasileiros, dada a dimensão da Igreja Universal e o eleitorado de peso que a frequenta.

 

Neste Domingo realizou-se o penúltimo debate televisivo entre os concorrentes ao Palácio do Planalto, com Bolsonaro ausente por estar ainda em recuperação na sequência do atentado de que foi alto. Fernando Haddad esteve presente e foi ferozmente atacado pelos restantes candidatos, que correm ainda por uma presença na segunda volta e que se esforçaram por fazer passar a mensagem de poder ser uma terceira via a Bolsonaro e Haddad.

 

O candidato da extrema direita, que teve alta na semana passada e está agora em casa a repousar, tem elegido as sondagens e a imprensa como inimigos da sua campanha.

 

Numa mensagem no Twitter escreveu que "mais uma vez, parte dos media de sempre lança os últimos ataques na vã tentativa de me desconstruir. O sistema agoniza, vamos vencê-lo".

 

Além do Presidente da República, o Brasil vai também eleger presidente da República, governadores dos estados, dois terços do Senado Federal, deputados federais e deputados estaduais ou distritais.

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