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Já é possível criar a sua própria ilha
As casas flutuantes não são uma novidade, mas agora já é possível desenhar e construir uma ilha inteira artificial, numa localização à escolha. A novidade procura responder à forte procura por parte de multimilionários.
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Já é possível construir uma ilha artificial por medida. Isto, se estiver disposto a pagar, no mínimo 10 milhões de euros. Quem conhece os canais de Amesterdão não estranha a ideia de casas flutuantes. A ideia não é de agora. Aliás, a primeira casa flutuante remonta a 1869.
Há uma década que a empresa holandesa Dutch Docklands começou a construir este tipo de habitações de forma a rentabilizar o espaço disponível nos Países Baixos. Em 2014 a empresa imobiliária de luxo Christie’s International Real Estate assinou um contrato com a Dutch Docklands, a quem vai buscar a receita arquitectónica à qual adiciona uma forte dose de luxo com o nascimento do primeiro projecto: Amillarah.
Estas ilhas artificiais apresentam-se como uma alternativa mais cómoda, eficiente e personalizada a cada procura e são desenhadas pelo arquitecto holandês Koen Olthuis, que já integrou a lista das pessoas mais influentes do mundo na Time Magazine.
A empresa seleccionou até agora três localizações principais: Maldivas, Dubai e Miami, mas falam na possibilidade de poder escolher "qualquer lugar". Nas Maldivas, por exemplo, existirão, para já, 10 propriedades, a 25 minutos de barco do aeroporto.
"Estamos à procura de oportunidades em todo o mundo", diz um porta-voz da Dutch Docklands, citado pelo jornal espanhol Cinco Dias. A empresa acredita que este negócio irá responder à procura de ilhas onde os multimilionários possam encontrar "intimidade e liberdade". Estas ilhas artificiais têm a vantagem de poder ser desenhadas em tamanho, forma, estilo e de escolher a localização. A empresa garante que engenharia destas propriedades está preparada para lidar com a subida das marés e a promove uma durabilidade de pelo menos cem anos.
Além disso, os seus criadores pretendem que sejam auto-suficientes, de forma a reduzir ao mínimo o seu impacto ambiental, e integram uma organização não-governamental, a Ocean Futures Society, que estuda novas formas de criar novas barreiras de coral de forma a melhorar os habitats submarinos que vivem também debaixo destas ilhas.
A empresa compromete-se ainda a criar uma "Cidade Flutuante", uma estrutura que pretende proporcionar a crianças a viver em comunidades vulneráveis o acesso ao mundo digital, através do projecto H2Ope.