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Reuters: Mugabe já concordou em abandonar o poder

A Reuters está a noticiar que Mugabe aceitou a resignação e que fará uma declaração ao país em breve.

Reuters
Negócios 19 de Novembro de 2017 às 17:02
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Robert Mugabe já deverá ter aceitado, com os militares, resignar à presidência do Zimbabué, de acordo com a Reuters.

Em três flashs, a Reuters dá conta que Mugabe fará uma declaração em breve ao país e citando fontes familiares ao processo diz que o actual presidente do Zimbabué aceitou retirar-se do poder onde está há 37 anos. 

Essa fonte, citada pela Reuters, não conseguiu dar pormenores sobre a resignação. A BBC diz que ainda não conseguiu confirmar esta informação.

Este domingo,Mugabe tinha já sido exonerado da liderança do seu partido. O partido no poder no Zimbabué destituiu RobertMugabe como líder da União Nacional Africana do Zimbabué - Frente Patriótica (ZANU-PF), noticiou a cadeia de televisão britânica BBC.

O Comité Central da ZANU-PF, que se reuniu hoje de urgência para analisar a crise político-militar zimbabueana, decidiu também nomear como novo líder o antigo vice-Presidente do Zimbabué Emmerson Mnangagwa, afastado do cargo há duas semanas por Robert Mugabe.

A União Nacional Africana do Zimbabué - Frente Patriótica (Zanu-PF) apresentou Emmerson Mnangagwa como candidato às eleições presidenciais de 2018. 

Citado pela Agência France Presse, o partido avançou que "Emmerson Mnangagwafoi eleito presidente e primeiro secretário do Zanu-FP [...] e designado candidato presidencial às eleições de 2018". 

"Foi adoptada uma resolução para remover o presidente e substitui-lo por Mnangagwa", disse à AFP fonte partidária. 

O afastamento de Mnangagwa desencadeou um conjunto de reacções em cadeia, culminando com a intervenção militar do exército que tomou o controlo do poder e impediu Mugabe, 93 anos, de continuar a manobrar politicamente para que a sua mulher, Grace, o substituísse na Presidência do país.

Grace Mugabe, aliás, foi também expulsa, "para sempre", do mesmo partido, bem como dois dos ministros mais próximos de Robert Mugabe, os da Educação Superior, Jonathan Moyo, e o das Finanças, Ignatius Chombo.

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