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Primeiro satélite de Angola em órbita este ano

Com o centro de comando concluído e a formação dos operacionais em curso, o Governo angolano reafirmou esta semana a intenção de lançar o Angosat 1 ainda em 2017.

Reuters
23 de Fevereiro de 2017 às 16:35
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O Governo angolano reafirma o prazo: o primeiro satélite de comunicações do país deverá estar a orbitar a Terra ainda este ano, concluídas que estão as obras do centro de controlo e missão de satélites.


A garantia foi avançada por José Carvalho da Rocha, ministro angolano das Telecomunicações e Tecnologias de Informação, de acordo com a edição desta quinta-feira do Jornal de Angola. O responsável garantiu ainda que todos os compromissos "contratuais" estão satisfeitos da parte de Luanda.


"Estamos a gerir um contrato muito rigoroso, que tem penalizações fortíssimas. Por isso a parte angolana está a evitar que as penalizações ocorram do nosso lado," afirmou o governante sobre o projecto avaliado em 300 milhões de dólares (283 milhões de euros à cotação actual).


O projecto Angosat remonta pelo menos a 2009 e o trabalho relativo à construção do satélite arrancou em 2012. O dispositivo Angosat1, um satélite de comunicação geoestacionário, deve ser lançado em órbita a partir do Cosmódromo de Plesetsk, na Rússia, sendo o sinal recebido no centro de controlo da Funda, Cacuaco, nos arredores da capital Luanda.


De acordo com a publicação, decorre actualmente a formação dos quadros angolanos que vão gerir este centro e outros que se prevê que venham a ser criados. O conselho de ministros angolano aprovou ainda ontem a estratégia espacial nacional e o regulamento das servidões radioeléctricas para evitar interferências no sinal de satélite.


Em Maio do ano passado, segundo a agência noticiosa Angop, a construção do satélite na Rússia encontrava-se concluída em 80%. Na altura, esperava-se que o lançamento ocorresse no primeiro trimestre deste ano. A informação mais recente, avançada no início deste mês, aponta para que o satélite chegue ao espaço no terceiro trimestre.


O aparelho está a ser construído por um consórcio russo que junta a RSC (Rocket Space Corporation) Energia, Telecom-Projecto 5 e Rosoboronexport. Segundo a imprensa russa, o satélite será lançado com recurso a um foguetão Zenith de fabrico ucraniano e feito pela companhia aérea S7, na primeira operação do género.

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