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Marcelo: Costa do Marfim estabilizou e relações económicas deram um salto espectacular
O Presidente português considerou hoje que "a estabilização política notável" da Costa do Marfim e o crescimento das economias marfinense e portuguesa permitiram um rápido fortalecimento das relações bilaterais, com "um salto ainda mais espectacular" no plano económico.
12 de Setembro de 2017 às 14:38
Segundo Marcelo Rebelo de Sousa, "a possibilidade de colaboração nos domínios mais diversos em matéria económica e a instalação na Costa do Marfim de empresas portuguesas nesses domínios faz augurar um futuro próximo excepcional".
O chefe de Estado português falava na Sala das Bicas do Palácio de Belém, em Lisboa, tendo ao seu lado o Presidente da Costa do Marfim, Alassane Ouattara, que hoje recebeu, no início da sua visita a Portugal.
Marcelo Rebelo de Sousa começou por afirmar que "não pode ser melhor o panorama das relações entre os dois países".
No plano multilateral, Portugal e a Costa do Marfim estão "de acordo no domínio das alterações climáticas" e também "quanto a problemas fundamentais no domínio da África Ocidental", incluindo "no Golfo da Guiné", referiu o Presidente da República.
"Não podemos, por outro lado, deixar de felicitar a estabilização política notável e o crescimento económico igualmente notável daquele país que é, à sua maneira, já considerado como um poder regional. Essa vitalidade tem permitido, em dois anos, ligada também ao regresso ao crescimento económico em Portugal, o desenvolvimento de relações bilaterais a ritmo que ultrapassou as expectativas", disse.
O Presidente português destacou o relacionamento bilateral "na educação, com mais de dois mil estudantes falando e estudando português na Universidade Felix Houphouet Boigny", e "nos domínios da saúde, da administração interna, da defesa, do acordo sobre dupla tributação, da preparação de um acordo sobre matéria de investimento".
"Mas onde esse salto é ainda mais espectacular é no domínio económico", considerou.
Marcelo Rebelo de Sousa mencionou que "só de Janeiro a Março deste ano houve um crescimento de 146% de exportações portuguesas para a Costa do Marfim".
"A abertura de carreiras regulares da TAP permite abrir novos mundos no contacto empresarial, de que é um exemplo feliz o fórum realizado amanhã [quarta-feira], com centenas de empresários dos dois países", acrescentou.
O Presidente da República manifestou apoio à entrada da Costa do Marfim para observador na Comunidade dos Países de Língua Portuguesa de um país tão importante como a Costa do Marfim, e congratulou-se com "o sucesso da sua designação para o Conselho de Segurança das Nações Unidas".
Ainda no plano multilateral, considerou "muito importante a realização da Cimeira entre a União Africana e a União Europeia na Costa do Marfim".
No final da sua intervenção, Marcelo Rebelo de Sousa elogiou o primeiro Presidente da Costa do Marfim Felix Houphouet Boigny, afirmando que receber Alassane Ouattara era, "de algum modo, prestar homenagem a uma linhagem".
"Vossa excelência foi primeiro-ministro de Felix Houphouet Boigny, que recordamos com saudade, evocando o tempo em que com ele se pôde encontrar o Presidente Mário Soares, e que foi um exemplo de visão de futuro que se está a traduzir hoje na realidade que é esse poder regional chamado Costa do Marfim e, por outro lado, a sua projecção multilateral, e o seu relacionamento bilateral com o nosso país", declarou.
Alassane Ouattara agradeceu as suas palavras, em português: "Obrigado".
O chefe de Estado português falava na Sala das Bicas do Palácio de Belém, em Lisboa, tendo ao seu lado o Presidente da Costa do Marfim, Alassane Ouattara, que hoje recebeu, no início da sua visita a Portugal.
No plano multilateral, Portugal e a Costa do Marfim estão "de acordo no domínio das alterações climáticas" e também "quanto a problemas fundamentais no domínio da África Ocidental", incluindo "no Golfo da Guiné", referiu o Presidente da República.
"Não podemos, por outro lado, deixar de felicitar a estabilização política notável e o crescimento económico igualmente notável daquele país que é, à sua maneira, já considerado como um poder regional. Essa vitalidade tem permitido, em dois anos, ligada também ao regresso ao crescimento económico em Portugal, o desenvolvimento de relações bilaterais a ritmo que ultrapassou as expectativas", disse.
O Presidente português destacou o relacionamento bilateral "na educação, com mais de dois mil estudantes falando e estudando português na Universidade Felix Houphouet Boigny", e "nos domínios da saúde, da administração interna, da defesa, do acordo sobre dupla tributação, da preparação de um acordo sobre matéria de investimento".
"Mas onde esse salto é ainda mais espectacular é no domínio económico", considerou.
Marcelo Rebelo de Sousa mencionou que "só de Janeiro a Março deste ano houve um crescimento de 146% de exportações portuguesas para a Costa do Marfim".
"A abertura de carreiras regulares da TAP permite abrir novos mundos no contacto empresarial, de que é um exemplo feliz o fórum realizado amanhã [quarta-feira], com centenas de empresários dos dois países", acrescentou.
O Presidente da República manifestou apoio à entrada da Costa do Marfim para observador na Comunidade dos Países de Língua Portuguesa de um país tão importante como a Costa do Marfim, e congratulou-se com "o sucesso da sua designação para o Conselho de Segurança das Nações Unidas".
Ainda no plano multilateral, considerou "muito importante a realização da Cimeira entre a União Africana e a União Europeia na Costa do Marfim".
No final da sua intervenção, Marcelo Rebelo de Sousa elogiou o primeiro Presidente da Costa do Marfim Felix Houphouet Boigny, afirmando que receber Alassane Ouattara era, "de algum modo, prestar homenagem a uma linhagem".
"Vossa excelência foi primeiro-ministro de Felix Houphouet Boigny, que recordamos com saudade, evocando o tempo em que com ele se pôde encontrar o Presidente Mário Soares, e que foi um exemplo de visão de futuro que se está a traduzir hoje na realidade que é esse poder regional chamado Costa do Marfim e, por outro lado, a sua projecção multilateral, e o seu relacionamento bilateral com o nosso país", declarou.
Alassane Ouattara agradeceu as suas palavras, em português: "Obrigado".