Notícia
Lucros da banca cabo-verdiana sobem 26,5% em 2022 para 42,5 milhões de euros
Este desempenho compara, segundo o histórico do BCV, com os 3.685 milhões de escudos (33,6 milhões de euros) de lucros no final de 2021 ou com os 349 milhões de escudos (3,1 milhões de euros) contabilizados dez anos antes, em 2012.
27 de Fevereiro de 2023 às 10:02
Os bancos comerciais que operam em Cabo Verde registaram lucros históricos de 42,5 milhões de euros em 2022, um aumento de 26,5% face ao ano anterior, segundo dados provisórios do banco central.
De acordo com o recente relatório Indicadores do Sistema Bancário do Banco de Cabo Verde (BCV), com os principais indicadores financeiros e prudenciais de instituições de Crédito de Autorização Genérica relativos a dezembro de 2022, os bancos comerciais somaram um resultado líquido positivo de 4.663 milhões de escudos (42,5 milhões de euros).
Este desempenho compara, segundo o histórico do BCV, com os 3.685 milhões de escudos (33,6 milhões de euros) de lucros no final de 2021 ou com os 349 milhões de escudos (3,1 milhões de euros) contabilizados dez anos antes, em 2012.
O relatório do banco central não apresenta dados individuais, mas no ano anterior (2021), segundo informação compilada pela Lusa, todos os sete bancos comerciais registaram lucros, liderados pelo Banco Comercial do Atlântico (BCA, detido pelo grupo português Caixa Geral de Depósitos), com um resultado líquido de 1.424 milhões de escudos (13 milhões de euros), e pela Caixa Económica de Cabo Verde, detida pelo Estado cabo-verdiano, com 967,8 milhões de escudos (8,8 milhões de euros).
Contudo, apenas quatro dos sete bancos comerciais cabo-verdianos declararam então que iriam pagar dividendos aos acionistas, contrariamente ao que aconteceu em 2020 devido às medidas prudenciais adotadas pelo setor face à crise provocada pela pandemia de covid-19.
Além dos sete bancos com licença genérica, comerciais e que empregavam no início de 2022 praticamente 1.300 trabalhadores, funcionavam em Cabo Verde quatro bancos apenas para clientes não residentes, considerados 'offshore', como Instituições de Crédito de Autorização Restrita (ICAR), regime que terminou no final de 2021.
Em 2022, o produto bancário dos bancos comerciais cabo-verdianos desceu para 78,89%, face aos 80,75% em 2021 e 85,73% em 2020, acrescenta-se no mesmo relatório do BCV.
De acordo com o recente relatório Indicadores do Sistema Bancário do Banco de Cabo Verde (BCV), com os principais indicadores financeiros e prudenciais de instituições de Crédito de Autorização Genérica relativos a dezembro de 2022, os bancos comerciais somaram um resultado líquido positivo de 4.663 milhões de escudos (42,5 milhões de euros).
O relatório do banco central não apresenta dados individuais, mas no ano anterior (2021), segundo informação compilada pela Lusa, todos os sete bancos comerciais registaram lucros, liderados pelo Banco Comercial do Atlântico (BCA, detido pelo grupo português Caixa Geral de Depósitos), com um resultado líquido de 1.424 milhões de escudos (13 milhões de euros), e pela Caixa Económica de Cabo Verde, detida pelo Estado cabo-verdiano, com 967,8 milhões de escudos (8,8 milhões de euros).
Contudo, apenas quatro dos sete bancos comerciais cabo-verdianos declararam então que iriam pagar dividendos aos acionistas, contrariamente ao que aconteceu em 2020 devido às medidas prudenciais adotadas pelo setor face à crise provocada pela pandemia de covid-19.
Além dos sete bancos com licença genérica, comerciais e que empregavam no início de 2022 praticamente 1.300 trabalhadores, funcionavam em Cabo Verde quatro bancos apenas para clientes não residentes, considerados 'offshore', como Instituições de Crédito de Autorização Restrita (ICAR), regime que terminou no final de 2021.
Em 2022, o produto bancário dos bancos comerciais cabo-verdianos desceu para 78,89%, face aos 80,75% em 2021 e 85,73% em 2020, acrescenta-se no mesmo relatório do BCV.