Notícia
Economia de Moçambique cresceu 3,7% em 2017
A economia de Moçambique cresceu 3,7% em 2017, segundo números apresentados pelo Governo local.
13 de Fevereiro de 2018 às 16:21
"O crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) foi de 3,7% [...], acima da média da África Subsariana", referiu Ana Comoana, porta-voz do Conselho de Ministros.
O valor fica abaixo dos 5,5% inicialmente programados pelo executivo, mas ainda assim em linha com o crescimento da economia mundial.
A vice-ministra da Cultura e Turismo falava no final da reunião daquele órgão, em que foram analisados os números do Plano Económico Social de 2017.
O crescimento de 3,7% fica próximo da previsão feita pelo Fundo Monetário Internacional (FMI) em dezembro, no final de uma missão a Maputo, quando apontou para cerca de 3%, sem precisar.Dezembro
O número fica acima da previsão do Banco Mundial, também datada de Dezembro, que apontava para 3,1%.
Face aos números, "relativamente ao balanço do Plano Económico Social de 2017, há um desempenho satisfatório no quadro de implementação do programa quinquenal do Governo, 2015-2019", avaliou Ana Comoana.
Quanto ao resto dos dados hoje divulgados, Moçambique terá fechado o ano com uma inflação média de 15,1%, abaixo dos 15,5% programados pelo Governo e da inflação de 19,5% de 2016.
As Reservas Internacionais Líquidas cobrem 7,3 meses de importação, num cenário em que as exportações cresceram 1,9% e as importações travaram a fundo, com uma retracção de 22,8% - em 2016 tinham caído 37,5%.
O executivo apresentou ainda dados relativos à execução do Orçamento de Estado de 2017, apontando para uma redução do défice orçamental (após donativos) de 31% (estimado) para 22,7%.
De acordo com os números, a receita cobrada ficou 114,7% acima do previsto, rondando 214 mil milhões de meticais (2,8 mil milhões de euros) - incluindo 20,9 mil milhões de meticais (278 milhões de euros) de mais-valias resultantes da transferência indirecta de 25% do interesse participativo na Área 4 da Bacia do Rovuma da Eni para a Exxonmobil.
Por outro lado, a despesa total do Estado foi de 242 mil milhões de meticais (3,2 mil milhões de euros), 89% do orçamento anual, anunciou o Governo moçambicano.
O valor fica abaixo dos 5,5% inicialmente programados pelo executivo, mas ainda assim em linha com o crescimento da economia mundial.
O crescimento de 3,7% fica próximo da previsão feita pelo Fundo Monetário Internacional (FMI) em dezembro, no final de uma missão a Maputo, quando apontou para cerca de 3%, sem precisar.Dezembro
O número fica acima da previsão do Banco Mundial, também datada de Dezembro, que apontava para 3,1%.
Face aos números, "relativamente ao balanço do Plano Económico Social de 2017, há um desempenho satisfatório no quadro de implementação do programa quinquenal do Governo, 2015-2019", avaliou Ana Comoana.
Quanto ao resto dos dados hoje divulgados, Moçambique terá fechado o ano com uma inflação média de 15,1%, abaixo dos 15,5% programados pelo Governo e da inflação de 19,5% de 2016.
As Reservas Internacionais Líquidas cobrem 7,3 meses de importação, num cenário em que as exportações cresceram 1,9% e as importações travaram a fundo, com uma retracção de 22,8% - em 2016 tinham caído 37,5%.
O executivo apresentou ainda dados relativos à execução do Orçamento de Estado de 2017, apontando para uma redução do défice orçamental (após donativos) de 31% (estimado) para 22,7%.
De acordo com os números, a receita cobrada ficou 114,7% acima do previsto, rondando 214 mil milhões de meticais (2,8 mil milhões de euros) - incluindo 20,9 mil milhões de meticais (278 milhões de euros) de mais-valias resultantes da transferência indirecta de 25% do interesse participativo na Área 4 da Bacia do Rovuma da Eni para a Exxonmobil.
Por outro lado, a despesa total do Estado foi de 242 mil milhões de meticais (3,2 mil milhões de euros), 89% do orçamento anual, anunciou o Governo moçambicano.