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CPLP lamenta na ONU situação da Guiné-Bissau

A embaixadora de Timor-Leste junto das Nações Unidas disse na terça-feira, em representação da CPLP numa reunião do Conselho de Segurança da ONU, que a organização "lamenta a evolução da situação política" na Guiné Bissau.

A Guiné-Bissau é o primeiro dos últimos 10 em termos de percepção da corrupção. Com 17 pontos está na 158.ª posição.
Colleen Taugher
15 de Junho de 2016 às 00:21
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"Os estados membros da CPLP lamentam a evolução da situação política desde o último Conselho de Segurança e mostram-se profundamente preocupados com o actual impasse político", disse na terça-feira, 14 de Junho, a embaixadora de Timor-Leste junto das Nações Unidas, Maria Jesus Pires, numa reunião do Conselho de Segurança da ONU, em Nova Iorque.

 

Em representação da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), a diplomata disse que "é profundamente preocupante que a instabilidade no país tenha forçado os parceiros internacionais a adiar as contribuições prometidas" na conferência internacional de dadores de Março do ano passado. "Tais atrasos apenas afectam o povo da Guiné-Bissau, que já está a sofrer um impacto social e económico altamente negativo", disse a embaixadora.

 

O Presidente da República da Guiné-Bissau, José Mário Vaz, e o Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), vencedor das eleições de 2014, estão em conflito há cerca de um ano.

 

O chefe de Estado já demitiu dois governos daquele partido e deu posse no início do mês a um novo executivo, mas o PAIGC requereu ao Supremo Tribunal de Justiça que a medida seja declarada inconstitucional.

 

"É necessário perfil de chefe de Estado neste momento para levar o país para a frente e fazer cumprir a sua ambição de estabilidade e desenvolvimento económico e social, além de consolidação do estado de direito e da promoção de direitos civis, económicos sociais e culturais", disse.

 

O Conselho de Segurança das Nações Unidas recebeu também na terça-feira uma breve comunicação do novo representante especial do secretário-Geral e chefe do Escritório Integrado das Nações Unidas para a Consolidação da Paz na Guiné-Bissau (UNIOGBIS), Modibo Touré.

 

"Para concluir, reconhecemos que o caminho tem sido difícil, mas estamos firmes no nosso compromisso com os nossos irmãos e irmãs guineenses e confiantes de que a Guiné-Bissau é um país com um futuro brilhante", defendeu a timorense. 

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