Notícia
Angola com "meia dúzia de empresas" a caminho da bolsa
Entre as companhias angolanas na corrida para entrarem na bolsa estão empresas do sector dos seguros, das telecomunicações, da distribuição. Mas ainda não há datas concretas para que comecem a cotar.
15 de Novembro de 2016 às 12:07
A administradora executiva da Comissão do Mercado de Capitais (CMC) de Angola, Vera Daves, disse hoje que "meia dúzia" de empresas nacionais, de seguradoras à distribuição, estão a preparar-se para serem cotadas em bolsa.
De acordo com a responsável, o início da cotação de empresas angolanas em bolsa só depende das próprias interessadas, registando-se já as primeiras adesões ao programa operacional de preparação para o mercado acionista, tendo em conta as regras de admissão.
"No fundo candidataram-se para serem diagnosticadas, para perceberem quais são as suas fragilidades em termos de governação corporativa, report financeiro'. Para a partir daí elas próprias fazerem um esforço de estarem em conformidade com as regras definidas para o efeito [passarem a ser cotadas em bolsa]", explicou a administradora executiva da CMC.
Vera Daves falava aos jornalistas à margem da inauguração, em Luanda, do Mercado de Bolsa, que a partir de hoje passou a permitir a compra e venda, em tempo real, de Títulos do Tesouro, emitidos pelo Estado angolano mas prevendo o posterior alargamento à emissão de dívida pelas empresas.
Trata-se de um mercado gerido pela Bolsa de Dívida e Valores de Angola (BODIVA), uma sociedade de capitais exclusivamente públicos, criada em 2014 para operacionalizar e gerir os mercados regulamentados de valores mobiliários, no âmbito da CMC.
"O desafio agora será surgirem outros tipos de emitentes, empresas, que podem emitir tanto obrigações corporativas, como acções. A nossa ambição é trabalhar, incentivar, para surgirem mais emitentes, para além do Estado. Do ponto de vista regulatório, da infraestrutura, tecnológica e institucional, está tudo pronto", acrescentou a administradora executiva da CMC.
Admitiu que empresas angolanas do sector dos seguros, das telecomunicações ou da distribuição e retalho estão na corrida à estreia na cotação da bolsa de Luanda, mas ainda sem datas concretas.
"É um pequeno número de empresas, é verdade, mas continuamos a sensibilizar outras empresas para se chegarem à frente neste primeiro passo. Depende da decisão das próprias empresas, quando decidirem que é o momento e querem pedir a admissão à cotação, podem fazê-lo, a todo o momento. Depende mais do tempo e dos recursos que as empresas decidam investir para o fazer. Já ultrapassa a nossa competência, a nossa capacidade", concluiu Vera Daves.
Paralelamente, foi lançada hoje a Central de Valores Mobiliários de Angola, uma unidade orgânica da BODIVA que ficará "responsável pela custódia, compensação e liquidação dos títulos transaccionados nos mercados regulamentados".
De acordo com a responsável, o início da cotação de empresas angolanas em bolsa só depende das próprias interessadas, registando-se já as primeiras adesões ao programa operacional de preparação para o mercado acionista, tendo em conta as regras de admissão.
Vera Daves falava aos jornalistas à margem da inauguração, em Luanda, do Mercado de Bolsa, que a partir de hoje passou a permitir a compra e venda, em tempo real, de Títulos do Tesouro, emitidos pelo Estado angolano mas prevendo o posterior alargamento à emissão de dívida pelas empresas.
Trata-se de um mercado gerido pela Bolsa de Dívida e Valores de Angola (BODIVA), uma sociedade de capitais exclusivamente públicos, criada em 2014 para operacionalizar e gerir os mercados regulamentados de valores mobiliários, no âmbito da CMC.
"O desafio agora será surgirem outros tipos de emitentes, empresas, que podem emitir tanto obrigações corporativas, como acções. A nossa ambição é trabalhar, incentivar, para surgirem mais emitentes, para além do Estado. Do ponto de vista regulatório, da infraestrutura, tecnológica e institucional, está tudo pronto", acrescentou a administradora executiva da CMC.
Admitiu que empresas angolanas do sector dos seguros, das telecomunicações ou da distribuição e retalho estão na corrida à estreia na cotação da bolsa de Luanda, mas ainda sem datas concretas.
"É um pequeno número de empresas, é verdade, mas continuamos a sensibilizar outras empresas para se chegarem à frente neste primeiro passo. Depende da decisão das próprias empresas, quando decidirem que é o momento e querem pedir a admissão à cotação, podem fazê-lo, a todo o momento. Depende mais do tempo e dos recursos que as empresas decidam investir para o fazer. Já ultrapassa a nossa competência, a nossa capacidade", concluiu Vera Daves.
Paralelamente, foi lançada hoje a Central de Valores Mobiliários de Angola, uma unidade orgânica da BODIVA que ficará "responsável pela custódia, compensação e liquidação dos títulos transaccionados nos mercados regulamentados".