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Central angolana a gás natural começou a injectar electricidade na rede

Em comunicado, a subsidiária do grupo petrolífero estatal angolano para o sector do gás, a Sonagás, que a central térmica de ciclo combinado "deu início à sua operação" e que está a fornecer energia à rede eléctrica pública da cidade do Soyo, na província angolana do Zaire.

Reuters
11 de Agosto de 2017 às 17:28
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A central é operada pela Luxerviza, empresa do grupo Sonangol vocacionada para a gestão das operações de centrais de gás natural, e "terá capacidade para, em breve, fornecer energia eléctrica a Luanda".

Com duas turbinas em funcionamento, a central do Soyo produz actualmente, de acordo com a mesma informação, 22 MegaWatts (MW) de energia, com recurso à transformação do gás natural, proveniente das operações dos diversos blocos petrolíferos angolanos.

"A entrada em funcionamento desta central térmica permite à Empresa Nacional de Distribuição de Energia satisfazer as necessidades totais de energia da cidade do Soyo, de forma mais económica e com menos emissões de resíduos com impacto ambiental", sublinha a Sonangol.

A petrolífera liderada por Isabel dos Santos refere que numa segunda fase, a desenvolver "nos próximos meses", a central do Soyo será integrada na Rede Nacional de Energia, para que "possa fornecer energia eléctrica à capital, Luanda, e a outras regiões do país".

O projecto, com uma capacidade de produção instalada de 750 MW, envolve ainda a construção de uma linha eléctrica até à capital, ao longo de mais de 400 quilómetros, com 1.500 torres.

O Governo angolano anunciou anteriormente que os primeiros 120 MW produzidos por esta central seriam injectados na rede até Março deste ano.

Trata-se de uma das maiores obras públicas em curso em Angola, executada pela empresa China Machinery Engineering Corporation (CMEC), sendo um empreendimento considerado fundamental para reduzir o défice energético angolano.

A central de ciclo combinado do Soyo vai custar cerca de mil milhões de dólares (850 milhões de euros), sendo justificada pelo executivo com as "projecções de crescimento da procura de energia eléctrica no país" no médio e longo prazo.

O crescimento nacional leva à "necessidade de expansão acentuada da capacidade de produção" de electricidade no país, justifica o Governo angolano.
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