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Serviços prisionais garantem que havia vigilância quando presos fugiram de Caxias

A associação de guardas atribui fuga de três reclusos esta madrugada da prisão de Caxias à "dramática falta de guardas prisionais" que leva a desactivar torres de vigia. Os serviços prisionais negam.

20 de Fevereiro de 2017 às 00:03
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A Direcção-Geral de Reinserção e Serviços Prisionais esclareceu hoje em comunicado que as duas torres de vigia no estabelecimento prisional de Caxias próximas do local por onde esta madrugada se evadiram três reclusos "se encontravam activas" no momento da fuga.

"A propósito de notícias que têm estado a ser divulgadas, na sequência da evasão de três reclusos verificada esta madrugada no Estabelecimento Prisional de Caxias, a Direcção-Geral de Reinserção e Serviços Prisionais sente-se na necessidade de vir esclarecer que a Torre 7 e que a Torre 4, que ficam do lado e na proximidade do local por onde se verificou a evasão, se encontravam activas, portanto com os elementos de vigilância no seu local de trabalho", lê-se no comunicado hoje divulgado.

O documento acrescenta que outra torre de vigia, localizada na frente do estabelecimento prisional, em "local oposto ao da evasão, também se encontrava activa".

Três reclusos, dois chilenos e um português fugiram esta madrugada do Estabelecimento Prisional de Caxias, concelho de Oeiras, através da janela da cela que ocupavam.

A Associação Sindical de Chefias do Corpo da Guarda Prisional considerou hoje que a evasão de três reclusos do Estabelecimento Prisional (EP) de Caxias é fruto da "dramática falta de guardas prisionais".

Para o presidente da associação, Mateus Dias, o que aconteceu esta madrugada no Estabelecimento Prisional de Caxias "é o reflexo das más condições em que se encontra o sistema prisional", que, na sua opinião, "foi votado ao abandono pelo Estado".

"Há uma situação dramática de falta de guardas prisionais. Pelas contas da associação faltam pelo menos mais 1.200 guardas nas cadeias portuguesas, um alerta que temos vindo a fazer há cerca de oito anos", disse à agência Lusa.

A desactivação de algumas torres de vigia em várias cadeias por falta de efectivos é um dos exemplos dado por Mateus Dias.

Em comunicado, a Direcção-Geral de Reinserção e Serviços Prisionais informou que os evadidos são dois cidadãos chilenos, com 29 e 30 anos, e um português com 30 anos e que "se encontravam presos a aguardar julgamento por crimes de furto e roubo".

A fuga mereceu a instauração de um processo de averiguações, a cargo do Serviço de Auditoria e Inspecção da Direcção-Geral".
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