Notícia
Relvas acusa Catarina Martins de mentir e nega ter trabalhado com Isabel dos Santos
"Deve, pois, a deputada Catarina Martins retratar-se publicamente e pedir desculpa pela mentira que hoje veiculou publicamente em relação a mim", refere Miguel Relvas.
24 de Janeiro de 2020 às 18:20
O ex-ministro Miguel Relvas acusou hoje a líder do BE, Catarina Martins, de mentir ao associá-lo às empresas de Isabel dos Santos, dizendo nunca ter trabalhado com a empresária angolana, e exigiu um pedido de desculpas.
"Deve, pois, a deputada Catarina Martins retratar-se publicamente e pedir desculpa pela mentira que hoje veiculou publicamente em relação a mim", refere Miguel Relvas, numa declaração escrita enviada à Lusa.
A coordenadora bloquista afirmou hoje que existiu um tratamento especial à empresária angolana Isabel dos Santos e que "não é de um governo", mas sim de todos os governos portugueses, incluindo os de António Costa, que se "envolveu pessoalmente" na questão dos bancos.
À margem de uma iniciativa em Lisboa, Catarina Martins afirmou que, ao longo dos anos, assistiu-se a responsáveis governativos a alternarem "entre pastas do Governo e trabalhar nas empresas de Isabel dos Santos", como Mira Amaral ou Miguel Relvas, ou "à proximidade imensa de Durão Barroso, que enquanto primeiro-ministro, foi a festas de casamento da família de José Eduardo dos Santos".
"A deputada Catarina Martins mentiu ao associar-me às empresas da engenheira Isabel dos Santos. Nunca trabalhei, direta ou indiretamente, com a engenheira Isabel dos Santos", afirma o antigo dirigente do PSD.
Miguel Relvas foi ministro adjunto e dos Assuntos Parlamentares do XIX Governo liderado por Pedro Passos Coelho entre 2011 e 2013, tendo-se depois afastado da política ativa e dedicado à vida empresarial.
O Consórcio Internacional de Jornalismo de Investigação (ICIJ) revelou no domingo mais de 715 mil ficheiros, sob o nome de 'Luanda Leaks', que detalham esquemas financeiros de Isabel dos Santos e do marido, Sindika Dokolo, que terão permitido retirar dinheiro do erário público angolano, utilizando paraísos fiscais.
Isabel dos Santos disse estar a ser vítima de um ataque político e sustentou que as alegações feitas contra si são "completamente infundadas", prometendo recorrer à justiça.
Na quarta-feira, a Procuradoria-Geral da República angolana anunciou que Isabel dos Santos foi constituída arguida num processo em que é acusada de má gestão e desvio de fundos da companhia petrolífera estatal Sonangol e que visa também portugueses alegadamente facilitadores dos negócios da filha do ex-Presidente José Eduardo dos Santos.
"Deve, pois, a deputada Catarina Martins retratar-se publicamente e pedir desculpa pela mentira que hoje veiculou publicamente em relação a mim", refere Miguel Relvas, numa declaração escrita enviada à Lusa.
À margem de uma iniciativa em Lisboa, Catarina Martins afirmou que, ao longo dos anos, assistiu-se a responsáveis governativos a alternarem "entre pastas do Governo e trabalhar nas empresas de Isabel dos Santos", como Mira Amaral ou Miguel Relvas, ou "à proximidade imensa de Durão Barroso, que enquanto primeiro-ministro, foi a festas de casamento da família de José Eduardo dos Santos".
"A deputada Catarina Martins mentiu ao associar-me às empresas da engenheira Isabel dos Santos. Nunca trabalhei, direta ou indiretamente, com a engenheira Isabel dos Santos", afirma o antigo dirigente do PSD.
Miguel Relvas foi ministro adjunto e dos Assuntos Parlamentares do XIX Governo liderado por Pedro Passos Coelho entre 2011 e 2013, tendo-se depois afastado da política ativa e dedicado à vida empresarial.
O Consórcio Internacional de Jornalismo de Investigação (ICIJ) revelou no domingo mais de 715 mil ficheiros, sob o nome de 'Luanda Leaks', que detalham esquemas financeiros de Isabel dos Santos e do marido, Sindika Dokolo, que terão permitido retirar dinheiro do erário público angolano, utilizando paraísos fiscais.
Isabel dos Santos disse estar a ser vítima de um ataque político e sustentou que as alegações feitas contra si são "completamente infundadas", prometendo recorrer à justiça.
Na quarta-feira, a Procuradoria-Geral da República angolana anunciou que Isabel dos Santos foi constituída arguida num processo em que é acusada de má gestão e desvio de fundos da companhia petrolífera estatal Sonangol e que visa também portugueses alegadamente facilitadores dos negócios da filha do ex-Presidente José Eduardo dos Santos.