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Oito mil adiamentos nos tribunais pela greve dos funcionários judiciais

Greve dos funcionários judiciais adia 8 mil julgamentos e ministra da Justiça pediu parecer sobre a legalidade da greve.

Forma de dar celeridade aos processos nos tribunais administrativos e fiscais suscita divisões entre os especialistas desta área da justiça.
David Martins
03 de Março de 2023 às 09:02
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greve dos funcionários judiciais está a paralisar os tribunais provocou cerca de 8 mil adiamentos de diligências e julgamentos, segundo dados do Portal Citius, avança nesta sexta-feira, 3 de março, o semanário Expresso

Os efeitos da greve levaram a ministra da Justiça a pedir um parecer ao Conselho Consultivo sobre a legalidade da greve decretada pelos sindicatos dos funcionários judiciais e dos oficiais de justiça. António Marçal, presidente do Sindicato dos Funcionários Judiciais, considera o pedido "legítimo", mas critica o timing. 

A greve dos funcionários judiciais começou a 15 de fevereiro e prolonga-se até 15 de março.

Já levou ao adiamento de julgamentos como o do padre Luís Miguel Costa, acusado de aliciamento de um menor e que seria o primeiro prelado a ser julgado depois da divulgação do estudo sobre os abusos de menores por membros da Igreja; e de leituras de acórdãos como o do e-toupeira (adiado cinco vezes até que o acórdão foi simplesmente enviado por correio aos arguidos) ou o do cartel das seguradoras, cuja sentença foi adiada para depois de 15 de março, o último dia da greve, exemplifica o Expresso. 

O sindicato já fez mais um pré-aviso de greve que durará mais um mês e levará ao adiamento de mais uns milhares de julgamentos e diligências.

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