Notícia
Ministério Público do Panamá informa que há 36 acusados por subornos da Odebrecht
O Ministério Público do Panamá disse na quarta-feira que o número de acusados de receberem subornos da Odebrecht subiu de 17 para 36, incluindo 22 panamianos, 13 brasileiros e um norte-americano.
01 de Junho de 2017 às 07:45
A procuradora-geral, Kenia Porcell, não revelou os novos nomes e explicou, numa conferência de imprensa, que nenhum dos acusados está detido porque há vários "habeas corpus" não resolvidos.
Actualmente, o Ministério Público tem abertas 24 investigações sobre o caso relacionadas apenas com a empresa Odebrecht e a sua actuação na adjudicação de diferentes projectos executados desde 2004.
Porcell admitiu, no entanto, que não descarta no futuro ampliar as investigações a empresas que tenham colaborado com a multinacional no Panamá.
A procuradora-geral recordou que hoje "é levantada a reserva processual (no Brasil) e é reactivada a colaboração internacional", o que significa que o Ministério Público brasileiro começará a responder aos pedidos de assistência judicial que foram feitos por outros países, incluindo o Panamá.
O caso de corrupção da Odebrecht está também a ser investigado na Argentina, Chile, Colômbia, Equador, México, Portugal, Peru, República Dominicana, Venezuela e Brasil, onde se começaram a descobrir as práticas ilegais da construtora.
A dimensão internacional do escândalo foi conhecida no final de 2016, quando o departamento de Justiça dos Estados Unidos revelou que a multinacional admitiu ter pagado 788 milhões de dólares em subornos em 12 países da América Latina e África, 59 milhões dos quais foram pagos no Panamá entre 2009 e 2014.
Actualmente, o Ministério Público tem abertas 24 investigações sobre o caso relacionadas apenas com a empresa Odebrecht e a sua actuação na adjudicação de diferentes projectos executados desde 2004.
A procuradora-geral recordou que hoje "é levantada a reserva processual (no Brasil) e é reactivada a colaboração internacional", o que significa que o Ministério Público brasileiro começará a responder aos pedidos de assistência judicial que foram feitos por outros países, incluindo o Panamá.
O caso de corrupção da Odebrecht está também a ser investigado na Argentina, Chile, Colômbia, Equador, México, Portugal, Peru, República Dominicana, Venezuela e Brasil, onde se começaram a descobrir as práticas ilegais da construtora.
A dimensão internacional do escândalo foi conhecida no final de 2016, quando o departamento de Justiça dos Estados Unidos revelou que a multinacional admitiu ter pagado 788 milhões de dólares em subornos em 12 países da América Latina e África, 59 milhões dos quais foram pagos no Panamá entre 2009 e 2014.