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João Massano é candidato a bastonário da Ordem dos Advogados
O advogado e atual presidente do Conselho Regional de Lisboa da Ordem dos Advogados lançou esta quinta-feira a sua candidatura para as eleições antecipadas marcadas para 18 e 19 de março.
O atual presidente do Conselho Regional de Lisboa (CRL) da Ordem dos Advogados apresentou esta quinta-feira a sua candidatura a bastonário para as eleições que acontecerão no próximo mês de março. O lema da candidatura, já conhecido, é "Devolver a Ordem aos Advogados". O programa e medidas concretas serão conhecidos apenas no próximo mês.
As eleições para bastonário dos advogados acontecem nos dias 18 e 19 de março e foram convocadas pela atual bastonária, Fernanda de Almeida Pinheiro, que no final de novembro decidiu marcar eleições antecipadas na sequência de desentendimentos e críticas da classe relativamente à criação de novos órgãos, na sequência da entrada em vigor dos novos estatutos da Ordem.
João Massano é, para já, o único candidato e defende a necessidade de uma maior proximidade entre os advogados e a Ordem, falando numa instituição "para todos" e "sem divisões". "É urgente recuperar o papel da Ordem como parte da solução e não dos problemas", assume, em comunicado.
Lembrando que a Ordem tem "competências fundamentais" na defesa do Estado de Direito e administração da justiça, de representação da profissão, João Massano "acredita que, nos últimos anos, estas competências têm sido descuradas, com efeitos perniciosos para a credibilidade da Ordem e para a reputação da advocacia e de todos os advogados", lê-se no comunicado.
Este "posicionamento" é "errado" e tem como consequências um "clima de desunião e mal-estar na classe", que afasta os advogados da participação na vida da Ordem e provoca "uma erosão da reputação e da notoriedade" da mesma.
No comunicado, João Massano afirma ainda que a importância que a candidatura a bastonário assume para si neste momento se sobrepõe ao cargo que desempenha no CRL, tendo desaparecido a "divisão emocional" que sentia entre os dois projetos, afirmando que "uma candidatura que devolva a Ordem à advocacia e aos advogados é mais importante".