A administração tributária grega tinha pedido uma pena por ambos os delitos sem atenuantes, o que poderia resultar em prisão perpétua. Contudo, os juízes optaram por condená-lo por delito menor, em vez de grave, o que permite deixar a pena suspensa.

Papaconstantinou (na foto) não só engavetou a "lista Lagarde" como rasurou o nome de familiares seus.

O Tribunal determinou que Papaconstantinou é culpado de remover o nome de três parentes da chamada lista Lagarde, que envolve cerca de duas mil pessoas em suspeitas de fraude fiscal. No entanto, considerou que não há provas suficientes que as suas acções tenham causado prejuízos ao Estado.

A 25 de Fevereiro, quando foi ouvido em tribunal, George Papaconstantinou negou as acusações.

Papaconstantinou foi ministro das Finanças entre 2009 e 2011, no período em que a Grécia assinou o primeiro programa de ajustamento.

O extracto da lista com cerca de 2.000 detentores de contas da filial suíça do HSBC foi divulgado pelo antigo empregado do banco, Hervé Falciani, e foi baptizado "lista Lagarde" por ter sido enviado pela então ministra das Finanças francesa, Christine Lagarde, ao ministro das Finanças grego, em 2010. O caso é conhecido como Swissleaks.