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Carlos Alexandre e Cândida Almeida intimados a testemunhar na "Operação Fizz"

O julgamento da "Operação Fizz" arranca esta segunda-feira. O Público avança que Carlos Alexandre e Cândida Almeida serão intimados.

Carlos Alexandre é o 13.º Mais Poderoso 2015
Muitos dos mais mediáticos crimes de 'colarinho branco' têm passado por si. Até por isso, o poder que a Justiça lhe confere, enquanto juiz do Tribunal Central de Instrução Criminal, é suficiente para que conste da lista dos Mais Poderosos. Contudo, quando a inédita prisão preventiva de um ex-primeiro-ministro foi por si decidida, a percepção pública do poder que detém registou, naturalmente, uma notória amplificação. E o eco subiu de tom, com a prisão domiciliária daquele que já foi o 'dono disto tudo'.
20 de Janeiro de 2018 às 11:41
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O juiz Carlos Alexandre e a procuradora Cândida Almeida são duas das figuras da justiça portuguesa intimadas para testemunhar em tribunal no julgamento da "Operação Fizz", avança o jornal Público. O julgamento avança na próxima segunda-feira. A magistrada do Supremo Tribunal de Justiça deverá depor na próxima segunda-feira e o juiz deverá ser ouvido na segunda-feira seguinte.


O julgamento não contará com a presença do seu principal suspeito, o ex vice-presidente angolano Manuel Vicente, que as autoridades angolanas se recusam a notificar por entenderem que goza de imunidade.


O jornal relembra que quando a "Operação Fizz" estava na fase de inquérito o magistrado foi interrogado no DCIAP pelas procuradoras que investigaram o seu ex-colega Orlando Figueira. Na altura, terá dito que aquele era o único amigo que frequentava a sua casa. Foi também este amigo quem em 2011, entregou o currículo de um filho de Carlos Alexandre, que andava à procura de emprego, na Sonangol, a petrolífera angolana.


Orlando Figueira começou por negar todos os crimes de que é acusado mas, recentemente, admitiu ter praticado fuga ao fisco e branqueamento de capitais, ao ter aberto uma conta bancária em Andorra para receber pagamentos da Primagest que diz serem a retribuição de serviços de consultoria que prestava à empresa - mas que o Ministério Público assegura serem luvas de Manuel Vicente.


Pelo Campus da Justiça, em Lisboa, passarão ainda Rosário Teixeira e o advogado Proença de Carvalho.

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