Notícia
Antigo gestor da BlackRock declara-se culpado de "insider trading"
Mark Lyttleton admitiu ter negociado acções das empresas EnCore Oil e Cairn Energy, em 2011, fazendo uso de informação privilegiada. A sua sentença será conhecida em Dezembro.
Negócios
02 de Novembro de 2016 às 13:40
Um antigo gestor de fundos da divisão londrina da BlackRock declarou-se culpado de duas acusações de "insider trading" – abuso de informação privilegiada – num tribunal de Londres esta quarta-feira, 2 de Novembro.
Mark Lyttleton, de 45 anos, foi detido pelas autoridades em Maio de 2013 e vai conhecer a sua sentença no próximo dia 21 de Dezembro.
A autoridade de Conduta Financeira (FCA) do Reino Unido acusou o ex-gestor de fazer uso de informação privilegiada que obteve "por ter trabalhado nos acordos" relativos às empresas EnCore Oil e Cairn Energy, ou através de conversas com colegas.
Lyttleton comprou acções das companhias, em 2011, antes de ambas realizarem anúncios públicos sobre propostas de aquisição e venda de participações. "A negociação foi conduzida por Lyttleton através de um gestor de activos no exterior que negociou em nome de uma empresa registada no Panamá", acrescentou a FCA na sua acusação, citada pela Bloomberg.
Segundo os registos da FCA, Lyttleton trabalhou na BlackRock Investment Management entre 2001 e 2013.
A BlackRock, a maior gestora de activos do mundo, reiterou que as acusações se referem a supostas acções realizadas para benefício pessoal, fora das suas instalações. Por isso mesmo, garante a empresa, não houve impacto para nenhum dos seus clientes.
O abuso de informação privilegiada é um crime punível com pena de prisão até sete anos, no Reino Unido.
Mark Lyttleton, de 45 anos, foi detido pelas autoridades em Maio de 2013 e vai conhecer a sua sentença no próximo dia 21 de Dezembro.
A autoridade de Conduta Financeira (FCA) do Reino Unido acusou o ex-gestor de fazer uso de informação privilegiada que obteve "por ter trabalhado nos acordos" relativos às empresas EnCore Oil e Cairn Energy, ou através de conversas com colegas.
Lyttleton comprou acções das companhias, em 2011, antes de ambas realizarem anúncios públicos sobre propostas de aquisição e venda de participações. "A negociação foi conduzida por Lyttleton através de um gestor de activos no exterior que negociou em nome de uma empresa registada no Panamá", acrescentou a FCA na sua acusação, citada pela Bloomberg.
Segundo os registos da FCA, Lyttleton trabalhou na BlackRock Investment Management entre 2001 e 2013.
O abuso de informação privilegiada é um crime punível com pena de prisão até sete anos, no Reino Unido.