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Governo espera para ver se Marcelo remete alterações no IRS para o Constitucional

O ministro das Finanças quer saber se o Presidente da República pede uma fiscalização preventiva das alterações ao IRS ao Tribunal Constitucional antes de decidir sobre tabelas de retenção na fonte.

Lusa
26 de Junho de 2024 às 12:46
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O ministro das Finanças recusou falar sobre mudanças nas tabelas de retenção na fonte antes de o Presidente da República se pronunciar sobre as alterações ao IRS aprovadas no Parlamento, admitindo que Marcelo possa suscitar a fiscalização de constitucionalidade dos diplomas. 

"Sobre as tabelas de retenção na fonte, não nos vamos antecipar à decisão do Presidente da República, que pode suscitar a fiscalização preventiva da constitucionalidade sobre a violação da norma travão", afirmou Miranda Sarmento.

O ministro das Finanças está a ser ouvido nesta quarta-feira, 26 de junho, no Parlamento sobre a situação orçamental portuguesa. Para o titular da pasta, as mudanças no IRS aprovadas pela oposição violam a "lei-travão", por irem "além" da proposta do Governo, com despesa orçamental acrescida. 

Recorde-se que o Parlamento aprovou no início deste mês um projeto de lei do PS 
que prevê uma  redução do IRS com efeitos imediatos, já este ano. A esquerda apoiou, a Iniciativa Liberal também, e o Chega absteve-se, deixando PSD e CDS-PP sozinhos no voto contra.

No entanto, e tal como o Negócios escreveu logo na altura, o facto de o alívio fiscal chegar por via de uma iniciativa legislativa de um grupo parlamentar pode levantar questões de constitucionalidade. Em causa está a chamada "lei-travão", uma norma constitucional segundo a qual os deputados não podem aprovar leis que promovam o aumento de despesa ou a redução de receitas enquanto está em vigor um Orçamento do Estado.

(Notícia atualizada às 13:00)





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