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Paulo Portas: "Acho muito relevante continuar a descer o IRC"

O vice primeiro-ministro, Paulo Portas, defendeu esta sexta-feira, 24 de Abril, uma descida dos impostos às empresas, sendo este um dos pontos que separa as propostas do Governo, das do PS, que propõe a manutenção do IRC.

24 de Abril de 2015 às 14:25
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Paulo Portas, vice primeiro-ministro, disse esta sexta-feira, na inauguração da unidade da Nutre, em Vagos, que acha "muito relevante continuar a descida do IRC".

 

Aproveitando o investimento feito na Nutre, Portas realçou que os investidores procuram "destinos amigos do investimento" e que os impostos são um critério a ter em conta.

 

"Acredito que o IRC deve chegar aos 17%", referiu Portas, salientando que esta questão deve ser independente de qualquer Governo. O vice primeiro-ministro considerou ainda "justa" a eliminação da sobretaxa no IRS, ainda que reconheça que isso só é possível se "ficarmos abaixo do défice excessivo".

 

O Programa de Estabilidade aprovado pelo Governo na semana passada mantém o plano previsto na reforma do IRC, que passa pela descida da taxa do imposto cobrado às empresas para 17% em 2019, face aos 21% actuais. A ideia passa por manter a redução de um ponto percentual na taxa de IRC, tal como estava previsto desde a reforma deste imposto que entrou em vigor em Janeiro de 2014.

 

Já o grupo de economistas do PS recomendou o congelamento da descida do IRC que deverá acontecer até 2019, propondo a consignação dessa receita à Segurança Social.

 

O grupo Abraaj, de origem paquistanesa, inaugurou esta sexta-feira, em Vagos, o seu primeiro investimento industrial em Portugal e que ascende a 14 milhões de euros.

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