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Costa não afasta subida da derrama para grandes empresas

O desafio para subir a derrama estadual que incide sobre os lucros das empresas foi lançado por Jerónimo de Sousa no Parlamento. A proposta anterior dos comunistas previa um aumento da taxa do terceiro escalão de 7% para 9%.

Bruno Simão/Negócios
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O primeiro-ministro não afastou esta quarta-feira a proposta comunista de agravamento da derrama estadual para empresas com lucros superiores a 35 milhões de euros. António Costa falava no debate quinzenal, no Parlamento. 

"Estamos dispostos a considerar todas as propostas, incluindo a da derrama", disse o chefe do Governo, em resposta ao secretário-geral do PCP que levantou esta questão depois, no âmbito dos benefícios concedidos pelo Executivo no ano passado às empresas, como o Programa Extraordinário de Regularização da Dívidas (PERES) e o programa de reavaliação de activos. Estes dois programas constituíram uma receita extra para o Estado em 2016, ajudando a baixar o défice. 

Antes, Jerónimo de Sousa tinha defendido o aumento da derrama estadual para empresas com mais de 35 milhões de euros de lucros. Esta proposta já foi apresentada pelo PCP aquando da discussão do Orçamento do Estado para 2017, mas foi rejeitada, tendo o PS votado contra. 

Nessa altura, o PCP propôs um agravamento da taxa da derrama estadual referente ao terceiro escalão de 7% para 9%. 

O Governo e os parceiros que o suportam no Parlamento já estão a discutir o Orçamento do Estado para o próximo ano. 

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