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CDS-PP vai pedir redução de IRC de 21% para 19%

Depois da CIP ter dito que iria propor ao Governo a descida do IRC de 21% para 19%, Assunção Cristas revelou que o CDS-PP iria avançar no Parlamento com essa proposta.

Há vida para além de Portas: A saída de Paulo Portas abriu uma frente de batalha no CDS. Mas as trincheiras ficaram, desde cedo, definidas: de um lado posicionou-se o eurodeputado Nuno Melo, muito popular entre as bases; do outro, Assunção Cristas, que era a preferida fora do partido. Nuno Melo acabaria por recuar e Assunção Cristas teve caminho aberto para se tornar a primeira mulher líder do CDS. É candidata à Câmara de Lisboa.
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03 de Setembro de 2017 às 17:49
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A presidente do CDS-PP, Assunção Cristas, afirmou este domingo, em Ponte de Lima, que o partido apresentará uma proposta para a "diminuição progressiva do IRC" de 21% para 19%, como forma de atrair investimento e criar emprego.

"Aquilo em que continuaremos a trabalhar é para baixar progressivamente o IRC [Imposto sobre o Rendimento Coletivo] e, já neste Orçamento do Estado, à semelhança do que temos feito, o CDS, através do seu grupo parlamentar, apresentará a proposta para diminuir a taxa de 21% para 19 %", afirmou, durante o comício de apresentação dos candidatos ao concelho de Ponte de Lima (distrito de Viana do Castelo) nas autárquicas de 1 de Outubro.

Dessa medida, disse, "depende a criação de investimento, emprego, boas condições de trabalho que geram riqueza e que geram o desenvolvimento do país".

Apontando a Câmara de Ponte de Lima (CDS) como "inspiradora de uma boa gestão autárquica", a presidente do partido declarou que o Governo "precisa de dar o exemplo e dizer a todos que, em Portugal, vale a pena trabalhar, vale a pena os portugueses arriscarem o seu dinheiro em projetos empresariais, vale a pena os que estão fora olharem para o nosso país e também aqui querem investir".

Assunção Cristas acusou o PS de ter "quebrado" um acordo "do passado recente" que previa a redução progressiva do IRC.

"Recordo-me de que, no passado, foi feito um acordo, um consenso com o PS para se diminuir progressivamente o IRC, porque era preciso para atrair investimento, criar emprego e para criar riqueza no nosso país; porque sem riqueza criada de forma sustentável é difícil socorrer todas as situações e distribuir essa mesma riqueza. Pois os socialistas, com António Costa, na primeira oportunidade quebraram este acordo", afirmou.

Já este sábado, em entrevista ao Expresso, o presidente da Confederação Empresarial de Portugal (CIP), António Saraiva, disse que iria propor ao Governo, no âmbito das negociações para o Orçamento do Estado de 2018, uma redução da taxa do IRC, dos actuais 21% para 19%. 
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